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Maringá soma 211 casos confirmados de dengue; seis novos em uma semana

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou o boletim atualizado sobre dengue em Maringá. No documento foram confirmados seis novos casos. Dessa forma, desde o início do atual ciclo epidemiológico, em 31 de julho deste ano, são 211 casos. Do total, 14 pacientes estão em estado delicado. O boletim ainda traz que foram registradas 1.460 notificações, 1.231 foram descartadas e 18 estão em análise.

De acordo com a secretaria não há caso de chikungunya e zika vírus confirmados na Cidade. No Paraná são 1.876 casos confirmados, dados do Informe Epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde. O secretário municipal de Saúde, Clóvis Melo, destaca que o risco de epidemia depende das ações da população e que todos devem fazer sua parte.

“É necessário realizar limpeza dos quintais e denunciar depósito irregular de lixo, entre outras medidas. O lixo doméstico é o principal foco de proliferação, mas no Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira), identificamos muitas pessoas reservando água da chuva de maneira errada, em recipientes sem tampa. Se não proteger, aquilo vira um grande criadouro. 47% dos focos de dengue estão nas casas, sendo encontrados em recipientes de plásticos, garrafas, sucatas e entulho de construção. Outros 25% no armazenamento de água da chuva”, disse Melo.

O último Lira apontou risco médio de infestação do mosquito em Maringá. Houve aumento em relação ao estudo anterior, quando Maringá estava com 0,6% de índice de infestação. O maior risco de infestação do mosquito foi registrado na região da Unidade Básica de Saúde (UBS) Morangueira, que tem o percentual de 3,2%. Porém, não é o local com mais casos confirmados. A região da UBS Ney Braga foi a que mais confirmou casos de dengue, 12 no total. Todavia, o índice de infestação é de 0,9%.

“Se os números estão na média dos anos anteriores, a gente sabe que a dengue é uma doença que não podemos baixar a guarda e o combate é feito através do mosquito transmissor do Aedes Aegypti. Então, mesmo que tenhamos 1% de infestação predial, é neste momento que temos que aumentar as nossas ações pra diminuir significativamente os focos”, concluiu Clovis.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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