É uma estatística macabra com números que assustam. De acordo com a Polícia Civil, a cidade registrou 40 assassinatos este ano, de janeiro até esta semana, quando um homem foi morto a tiros na Zona 7. Aliás, dos 40 homicídios, 5 ocorreram na Rua Paranaguá, local de muitas lanchonetes e cervejarias e tido como um dos poentes da cidade. A vitima de sexta-feira de madrugada morreu com vários tiros na esquina da Paranaguá com Avenida Colombo e até ontem não havia sido identificada.
O primeiro crime do ano na Rua Paranaguá ocorreu em 5 de fevereiro. O flanelinha Adilson Domingos da Silva, de 33 anos, foi morto por um colega de profissão em disputa por espaço naquela região; em março, Eliezer Croisfelt Gonçalves, de 18 anos , filho de um ex-vereador de Farol, tentou interferir na briga de duas jovens e foi morto prelo namorado de uma delas. Diogo Pablo Bezerra da Silva, de 19 anos, também foi assassinado na Rua Paranaguá. Ele foi morto pelo ex-marido da sua mulher, que estava grávida e com ele no momento em que levou os tiros sair de uma lanchonete. Em agosto, Wesley Torres Paniza, de 19 anos foi levado pra fora da lanchonete pelo rapaz que estava bebendo com ele e assassinado a tiros na calçada da rua.
De acordo com a Polícia Civil , a maioria dos homicídios ocorridos naquela região da cidade tinha ligações diretas com o tráfico de drogas. O local é frequentado basicamente por jovens, alguns dependentes químicos, que invariavelmente cometem pequenos furtos para sustentar o vicio, de acordo com experientes agentes policiais. É essa situação que alimenta a escalda da violência ali registrada.
Redação JP
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