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Procon orienta consumidores sobre troca de presentes

Boa parte do movimento no comércio durante essa semana será para trocas de presentes natalinos. Pessoas que não gostaram do presente, o tamanho estava errado, item com defeito, são diversos motivos. Muitos comerciantes veem essa prática como algo positivo, porque isso traz a expectativa de novas vendas. Mas é preciso ficar atento porque os lojistas não são obrigados a trocar o presente em alguns casos.

“A primeira coisa que entendemos na troca é que o presente é algo especial, ele foi para uma criança, uma mãe, um avô, seja quem for todos merecem. Então partimos desse princípio, claro que depois analisamos as condições que o item está sendo devolvido e, para fidelizar aquela compra, concluímos o processo. O legal é que muitas vezes o presenteado troca o que ganhou e acaba levando algo. Posso dizer que é a maioria dos casos, ou seja, é algo bom para a loja”, disse gerente de uma loja de calçados.

O Procon explica que em Maringá os comerciantes não são obrigados a trocar, mas orientados a fazer essa gentileza. Por sua vez, o Código de Defesa do Consumidor também não obriga o estabelecimento a trocar por motivo de gosto ou tamanho, a medida só passa a ser obrigatória se no momento da venda, o vendedor tenha se comprometido a fazê-la.

A principal dica é se informar sobre a possibilidade e, o mais recomendado é manter a etiqueta e o cupom fiscal em qualquer compra. O cliente deverá ter a consciência que, ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo se houver liquidações ou aumento do preço. Em caso de defeito ou problema, o fornecedor tem até 30 dias para solucionar. Se não houver o reparo nesse período, o consumidor pode solicitar um novo item, devolução do dinheiro ou ainda abatimento proporcional do preço.

Já em relação as compras online há o direito de arrependimento. A pessoa pode, em até sete dias da data da aquisição ou recebimento do produto, desistir do objetivo. O Procon alerta que é importante formalizar a desistência por escrito para receber de volta o valor pago.

ORIENTAÇÕES

O Procon de Maringá fez um balanço sobre o trabalho realizado com a unidade móvel em diversos pontos da Cidade, entre terça e sexta-feira. Em quatro dias de trabalho foram registradas 85 orientações para comerciantes e 50 atendimentos de consumidores. Flávio Mantovani, diretor do órgão de defesa do consumidor, comemorou a iniciativa. Disse que o Procon está mais atendo para situações que possam prejudicar os consumidores, além de ter oportunidade de cobrar as lojas que atentam as orientações.

Na lista das principais irregularidades identificadas estavam produtos sem preço na vitrine, falta de informação para o consumidor quanto as condições de pagamento e a falta de um exemplar do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Já em relação aos clientes, os principais problemas foram os preços abusivos, reclamações com telefonia, diretos de troca, entre outros. Os estabelecimentos tem até 15 dias para resolverem situações problemáticas.

Nessa semana, a atuação dos agentes do Procon será nos shoppings.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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