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‘Prainha de Maringá’ tem terreno definido; previsão de custo em R$ 50 milhões

Depois de muita especulação e espera de novidades, o prefeito Ulisses Maia finalmente passou novas informações sobre a ‘Prainha de Maringá’. Durante coletiva de imprensa divulgou detalhes do cronograma do projeto chamado Parque das Águas. A estrutura ficará localizada numa área de 193,6 mil metros quadrados, na saída para Iguaraçu, na Gleba Ribeirão Maringá, Estrada Iquará.

Maia disse que o local já foi desapropriado pela Prefeitura por R$ 6,3 milhões. Expectativa é que, pelo menos, parte da obra seja entregue até 2024. Para este ano, até abril, deverão ser finalizados os projetos de acesso, terraplanagem, topografia, licenciamento ambiental, projeto executivo e orçamento analítico das obras. Outra estimativa é que até agosto aconteça a liberação do alvará de projeto e de execução, aprovação dos projetos com a Copel e Sanepar, assim como a dotação orçamentária, a licitação do projeto e paisagismo.
Por fim, entre setembro a dezembro deverá ser feita a contratação da empresa responsável pela construção do Parque das Águas e o início das obras. De acordo com a Prefeitura, a estimativa inicial de custo da construção fique em torno de R$ 50 milhões. Segundo o prefeito, a obra será executada com recursos do município, podendo sair inclusive do superávit.

“Até o final do nosso mandato uma parte das obras estará pronta. Definir o local foi difícil, analisamos questão técnica, jurídica, entre outras, além da desapropriação. Já contratamos os projetos arquitetônicos e de implantação da área e a previsão é licitar até o final do ano a primeira obra. O valor é baseado em valores de mercado. Nosso orçamento para esse ano é de R$ 2,6 bilhões, mas teremos um superavit, excesso de arrecadação do ano passado. Então temos condições de, sem tirar de outras áreas, oferecer essa área de lazer para a população”, disse o prefeito.

Durante apresentação o prefeito destacou que o estudo de viabilidade da prainha, local e implantação do projeto foi finalizado entre fevereiro e junho de 2022. Depois disso, até novembro houve o estudo técnico e negociação para desapropriar o terreno. Quando a ‘Prainha de Maringá’ ficar pronta, serviços de limpeza e segurança serão terceirizados.

“Depois que estiver pronto, a manutenção para uso será terceirizada. Poderemos explorar comercialmente alguns produtos dentro da prainha, como restaurante e bares. Mas não será cobrada a entrada. Essas receitas vão ajudar a manter o cuidado com o local. Lembrando a ideia desse espaço surgiu de uma análise com o secretário de esportes. Para quem tem piscina em casa ou pode viajar para praia com frequência não precisa necessariamente da prainha, mas muitas pessoas não tem essas condições e vai se beneficiar com o projeto”, concluiu Ulisses Maia.

O Parque das Águas terá, além da piscina com ondas, quiosques, paisagismo, sedes administrativas, vestiário, quadras poliesportivas, entre outros espaços.

Victor Cardoso
Foto – DIV

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