O reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Leandro Vanalli, eleito juntamente de Gisele Mendes, vice-reitora, falou sobre os desafios da instituição para o ano de 2023. Além de projetos importantes, lembrou que o próprio orçamento é uma adversidade a ser vencida. Segundo ele, o orçamento de R$ 700 milhões não é suficiente para a universidade. Esse valor inclui folha de pagamento e o custeio é de R$ 30 milhões. As informações foram passadas durante entrevista ao site Maringá Post.
“Esse valor não tem sido suficiente para investimentos necessários. Por exemplo, só para retomar as obras paralisadas serão investidos em torno de R$ 100 milhões. Um desafio que buscamos vencer é a abertura do Restaurante Universitário (RU) no período do jantar. Essa é uma prioridade da nossa gestão. Buscamos também a conclusão e a retomada de obras paralisadas como as dos blocos I24 (história, ciências sociais) e C90 (engenharias) e o Centro de Eventos”, informou Vanalli.
A gestão está preparando projetos e orçamento para obtenção de recursos com o objetivo de retomar as obras. O Restaurante Universitário permaneceu fechado no período de 11 a 23 de novembro, durante recessos acadêmico e administrativo, para paralisar as atividades e promover manutenções necessárias nos equipamentos de cozinha.
O reitor também falou sobre outras metas, como intensificar a divulgação de cursos menos conhecidos. Na lista estão os de Serviço Social (Ivaiporã), Design (Cianorte) e Física (Maringá); objetivo é que a procura aumente. Outro assunto a ser discutivo é o aumento dos valores destinados à permanência dos estudantes na UEM, o que acontece por meio de bolsas e concessões de gratuidade. Sobre moradia, a universidade está realizando estudos para saber quantos alunos necessitam do financiamento pela própria instituição e o Estado.
No momento não há discussão sobre implantação de vagas nos cursos atuais, mesmo sabendo que o capital intelectual permite a construção de projetos pedagógicos. Entre novos investimentos está a oferta e bolsas com recursos próprios. Atualmente, as bolsas da pós-graduação não estão sob a tutela da UEM, mas sim da Capes, a UEM conta com a modalidade de bolsa trabalho, financiada com recursos da instituição.
Victor Cardoso
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