O último Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira), divulgado em dezembro do ano passado, apontou risco médio de infestação do mosquito em Maringá. Houve aumento em relação ao estudo anterior, quando Maringá estava com 0,6% de índice de infestação. O maior risco foi registrado na região da Unidade Básica de Saúde (UBS) Morangueira, que tem o percentual de 3,2%. Já o local com mais casos confirmados foi na região da UBS Ney Braga com 12 infectados. Para atualizar os números e saber a atual situação do município, a Secretaria de Saúde já iniciou o levantamento dos dados.
“Começamos a elaboração do Lira, são sempre quatro por ano, feito por amostragem em 20% dos imóveis que são vistoriados, especificamente para essa finalidade. No ano passado fechamos o quarto lira com 1% de infestação predial, o que é considerado um número aceitável, o melhor é zero. Numa série histórica, o primeiro Lira de todo ano sempre mostra um aumento nos números em função das condições climáticas. Janeiro e fevereiro têm muita chuva e calor, condições favoráveis para o mosquito da dengue se proliferar”, disse Clóvis Augusto Melo, secretário de Saúde.
Ele ressalta que, no último boletim da Saúde, Maringá confirmou 223 casos de dengue no período epidemiológico que começou em agosto do ano passado. Dos confirmados, 14 são considerados casos graves. No mesmo período nenhuma morte foi registrada em decorrência da doença.
“A dengue pode agravar, felizmente não tivemos óbitos e queremos continuar assim. Toda morte é triste, mas por uma doença evitável é inaceitável. Cada pessoa deve cuidar do próprio quintal, além disso nossas equipes continuarão vistoriando os espaços para eliminar criadouros. Outra orientação é não jogar lixo em local irregular pela cidade, isso é muito problemático e as vezes foge de controle, sendo mais difícil ser rastrear”, concluiu Clóvis.
O lixo doméstico é o principal foco de proliferação, mas no último levantamento foi identificado muitas pessoas reservando água da chuva de maneira errada, em recipientes sem tampa. Se não proteger, aquilo vira um grande criadouro. 47% dos focos de dengue estão nas casas, sendo encontrados em recipientes de plásticos, garrafas, sucatas e entulho de construção. Outros 25% no armazenamento de água da chuva.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
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