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Pesquisa do Procon indica diferença de até 1.978% em item do material escolar

Dependendo do produto, variação do preço pode chegar a 2.500%

O início de ano é conhecido como um mês de peso para o bolso dos brasileiros. Para pais e mães um dos motivos que contribuem para o gasto além do esperado é a lista de material escolar. A pesquisa de preços nesse caso é essencial para se encontrar produtos de qualidade e, principalmente, economizar, já que a diferença de valores pode ser grande. O Procon de Maringá realizou uma pesquisa, entre os dias 12 e 17 de janeiro, que apontou diferenciação de até 1.978% nos preços. O levantamento foi realizado em 14 estabelecimentos que vendem materiais escolares.

Essa diferença de quase 2.000% foi constatada na régua plástica de 30 centímetros. O mesmo item pode ser encontrado em Maringá por R$ 0,19 e por R$ 3,95. Na lista com 86 produtos, há outros destaques negativos quanto a diferença de valor. A variação do dicionário Inglês/Português foi de 1.529%, sendo o mais barato R$ 3,99 e o mais caro R$ 65. No dicionário de língua portuguesa (Novo Acordo) a diferença foi de 1377,27%, custando desde R$ 4,40 até R$ 65. A mesma tesoura escolar sem ponta pode ser comprada por R$ 0,75 ou R$ 7,90, dependendo do estabelecimento; variação de 953,33%.

A lista completa pode ser visualizada no site da Prefeitura. O diretor do Procon, Flávio Mantovani, destaca que essa é uma importante ferramenta para o consumidor antes de efetivar a compra. Ele lembrou que o órgão faz esse trabalho constantemente. A primeira pesquisa de preços de materiais escolares foi realizada na metade de dezembro de 2022. Em comparação com a nova pesquisa, houve um aumento médio de 15,3%.

“O objetivo da pesquisa é orientar os pais ou responsáveis na compra dos itens para o ano letivo de 2023. Estamos acompanhando este segmento mais intensamente neste período porque há uma grande demanda por materiais escolares devido ao início do ano letivo. O Procon não identificou nenhum reajuste abusivo e não houve notificação. Nossa pesquisa mostra os produtos mais baratos, por isso é importante pesquisar antes de comprar”, orientou Mantovani.

Considerando o pagamento à vista, sem clube de fidelidade, descontos ou promoções, a estimativa do Procon é que o consumidor gaste R$ 639,99 se comprar todos os itens nos lugares mais baratos. E pode pagar até R$ 1.732,12 em estabelecimentos mais caros; diferença de até R$ 1.092,13.

ORIENTAÇÕES

As principais orientações na hora de comprar material escolar são: tomar cuidado com os produtos cuja razão da variação está escrito “qualidade”, ou seja, o barato pode sair caro, evitar comprar o mais barato; utilizar sempre o material que sobrou do ano passado; evitar comprar em apenas uma loja, fazer sempre a pesquisa; formar grupo com famílias e comprar em lojas de atacados, onde normalmente se vende quantidades maiores com preços menores; não levar a criança junto na hora de comprar; e evitar compras de última hora.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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