Lideranças locais, representantes de entidades e forças de segurança se reuniram ontem para debater a falta de segurança na região central de Maringá. O encontro se deu após uma tentativa de roubo seguida de morte que aconteceu no final de semana, durante o dia. Os locais mais afetados, segundo os participantes do encontro, são o Terminal Urbano, Praça Raposo Tavares e Avenida Getúlio Vargas até a Catedral. A reunião foi organizada pelo Sindicato dos Bancários.
“Todos puderam se manifestar sobre o aspecto segurança. As polícias Civil e Militar, assim como a Prefeitura, também tiveram espaço. A curto prazo ficou deliberado que haverá um patrulhamento no centro da Cidade, realizado pelos policiais militares e agentes da Guarda Civil Municipal. Sabemos que todo o município precisa de segurança, mas haverá essa ação específica no centro. A reunião foi acelerada pelo ocorrido no final de semana, mas já estávamos com um encontro programado para debater o assunto”, explicou o presidente do sindicato, Claudecir Souza.
Ele informou que um grupo foi criado para se reunir com frequência e evitar problemas maiores num futuro próximo. Ele ressaltou que o grupo vai acompanhar a execução do que foi proposto e motivar um envolvimento maior de toda comunidade. A próxima reunião será em um mês para reavaliação e ampliação das iniciativas.
“Pode ter certeza, que se o problema fosse fácil, já estaria resolvido. Isso vai gerar desgaste social de alguma forma, só que tem que ser enfrentado. Uma cobrança nossa, que é o centro integrado de segurança, está saindo do papel. Só que essa situação dos moradores de rua já é cobrança antiga. Não estamos inertes, estamos atuando. Muitas vezes eu atuo na execução, vou lá, na condição de polícia, e resolvo parcialmente o caso. Mas esse problema envolve muito mais coisas do que apenas efetivo policial nas ruas. Envolve serviço de saúde e assistência social. Tudo isso está interligado com a segurança”, disse o vereador delegado Luiz Alves, que também participou da reunião.
Por sua vez, o Major José Renato Mildemberg, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar de Maringá, informou que o patrulhamento é feito constantemente e que a morte ocorrida no fim de semana foi um caso isolado. Salientou que haverá intensificação no serviço, dentro das nossas possiblidades. Atualmente o trabalho é realizado pelo Ciclo-Patrulhamento, Rocam, além das operações e do atendimento rotineiro. Durante o encontro, o secretário de Segurança Pública, Ivan Quartarolli, disse que o monitoramento é feito e que as ações de prevenção são a fiscalização.
Victor Cardoso
Foto – Sindicato dos Bancários
