A mudança foi colocada para fora pelo empresário, que havia deixado a casa fechada com a placa de “Vende-se”.
O caso teve grande repercussão, principalmente porque a mulher que invadiu o imóvel com quatro filhos menores, disse a uma emissora de televisão ter sido incentivada peloCentro de Referência da Assistência Social . O Cras a teria aconselhado a invadir um imóvel vazio porque dessa forma a casa que ela estava esperando sairia mais rápido. A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, informou em nota que “ não há orientação para ocupação de imóveis de forma irregular. Os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) são responsáveis pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais, promovendo o acolhimento, a convivência e a socialização”. Informou ainda que a mulher está no cadastro único e é beneficiada pela política de assistência social da Prefeitura.
O empresário Ernesto Lúcio disse que a casa invadida estava vazia e para vender desde o falecimento do seu pai, que lá residia até um ano atrás. Ele levou um susto quando um amigo lhe telelefonou indagando se ele tinha alugado ou vendido o imóvel, localizado no Residencial Tuiuti. Ele foi até lá e se certificou de que uma família tinha retirado a placa e invadido o imóvel . A mulher que entrou na casa com os quatro filhos menores, com a ajuda do pai dos filhos dela e de outro rapaz, disse que não tinha pra onde ir e estava chovendo quando passou em frente com as crianças e decidiu ocupar a casa.
O proprietário procurou as autoridades de segurança para reclamar e a informação que recebeu é de que seria difícil, devido ao fato da mulher estar com crianças. Sábado à tarde , Ernesto Lúcio passou por lá, viu que a família havia saído e aproveitou para colocar os móveis na calçada, impedindo que a casa continuasse a ser ocupada indevidamente. Até ontem à tarde a família não havia retornado.
Redação JP
Foto – Corujão