Início Maringá Maringá tem 49 famílias cadastradas no programa Família Acolhedora

Maringá tem 49 famílias cadastradas no programa Família Acolhedora

Há mais de 15 anos o programa Família Acolhedora transforma vida de crianças e adolescentes. A iniciativa auxilia menores em situação de vulnerabilidade e que foram afastados por decisão judicial do meio familiar e comunitário. A função de quem se habilita a participar da iniciativa é no âmbito social de acolher a criança ou adolescente no próprio espaço familiar. Atualmente, em Maringá, são 49 famílias cadastradas e 27 menores inseridos no programa.

No município, a responsabilidade é da Secretaria de Assistência Social, por meio da Gerência da Proteção Social Básica. As famílias passam por um chamamento, depois uma seleção e, por fim, a capacitação para ser cadastrada. Segundo Sandra Jacovós, secretária de Assistência Social, há um planejamento para intensificar os cadastros entre março e abril. De qualquer forma, ela garante que os interessados podem solicitar a inclusão durante todo ano

“As famílias que queiram se candidatar devem realizar o cadastro no site da Prefeitura, pelo número (44) 3261-2415 ou enviando e-mail para sasc_acolhimento_familiar@maringa.pr.gov.br. Alguns critérios que devem ser atendidos pelas famílias: devem residir no município de Maringá, ter maioridade legal, todos da família tem que estar de acordo com o acolhimento, não apresentar problemas psiquiátricos ou dependência de substâncias psicoativas e não responder processo judicial, além de ter disponibilidade para participar do processo de habilitação e das atividades do serviço”, explicou Sandra.

Ela ainda destacou ser fundamental não haver qualquer tipo de interesse por parte destas famílias em querer adotar os acolhidos do projeto Família Acolhedora; o acolhimento acontece em caráter provisório, no máximo dois anos. Salienta ainda que a retirada pode acontecer a qualquer momento porque existe o acompanhamento da Vara da Infância e Adolescência que faz análises constantes. Por exemplo, quando a criança será adotada, é necessário que a família adotiva comece a se aproximar e isso facilita a adaptação. Também têm casos das crianças ou adolescentes voltarem para as famílias de origem.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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