O piso salarial dos professores da educação básica estava em R$ 3.845,63 no ano passado. O Governo Federal reajustou em quase 15% a remuneração dos profissionais no início do ano; com isso, o salário foi fixado em R$ 4.420,55 neste mês. Para discutir se o novo valor será aplicado aos professores da rede municipal de ensino, acontece nesta quinta-feira, dia nove, a primeira assembleia da Campanha Salarial 2023. Será na Câmara Municipal e a gestão ‘Sindicato é pra Lutar’ chama os servidores municipais para forte mobilização.
“É durante a Campanha Salarial que a categoria organizada pelo sindicato realiza os debates sobre diversos temas de interesse da classe, como reajuste salarial e do vale-alimentação, melhorias para aposentados, revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), entre outras reivindicações. O encontro desta quinta-feira será a primeira oportunidade para que propostas sejam construídas conjuntamente e democraticamente. Após votadas pela assembleia, serão levadas para negociação com a administração municipal”, diz o comunicado do Sismmar.
Na reunião, haverá eleição da comissão de servidores para acompanhar a direção do sindicato em todas as reuniões com os membros da Prefeitura. No ano passado, o reajuste nos salários dos professores da educação básica fixado pelo Governo Federal foi de 33% e o salário-base subiu de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. Em Maringá o reajuste dos servidores ficou em 10,6%. O Sismmar informou que isso aproximou o valor do piso nacional, mas ainda há defasagem de 9,22% para professores e 61% para educadores infantis; isso significa quase R$ 1 mil.
O lema do Sindicato é pra Lutar é “Pela unificação das lutas e o fortalecimento da categoria”, acreditando que a unidade de servidores de todas as secretarias, autarquias e aposentados será o diferencial para que a administração implemente mudanças justas e urgentes para o funcionalismo maringaense. De acordo com a diretoria, “o Sismmar defende que uma política de valorização dos funcionários públicos municipais é um importante investimento para todo o conjunto da população, que tem como retorno o acesso a serviços públicos cada vez com mais qualidade”.
Importante salientar que nem todas as prefeituras do País pagaram o reajuste. O piso, com data-base em 31 de março, é pago para trabalhadores que cumprem 40 horas semanais como jornada.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
