Início Policial Operação “Tia do tráfico” cumpre mandados judiciais em Maringá

Operação “Tia do tráfico” cumpre mandados judiciais em Maringá

A operação levou 60 policiais às ruas de Maringá nesta quarta-feira para cumprir mandados de busca e apreensão e bloqueios de contas bancárias de traficantes.

Os alvos principais das forças de segurança era um grupo ligado ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, que atua em Maringá sobre o comando de uma mulher, identificada pelo apelido de “Tia do Tráfico” e moradora do Jardim São Jorge. Os policiais tinham em mãos 14 mandados de busca e apreensão e de bloqueios de contas bancárias, frutos de um processo de investigação iniciado em 2021. Pelo menos 13 pessoas já foram presas por conta dessa operação, que nas suas primeiras investidas descobriu um centro de distribuição de drogas em Paiçandu.


Na primeira fase da operação foram identificados vários suspeitos de tráfico e de lavagem de dinheiro , que usavam as contas bancárias agora bloqueadas para movimentarem os recursos ilícitos. Policiais civis da Denarc de Londrina e Curitiba também participaram da operação “Tia do Tráfico”, que teve o apoio do setor de inteligência do 4º. Batalhão Policial Militar de Maringá. A mulher que comanda a organização criminosa não teve seu nome divulgado e nem os policiais informaram se ela está na lista dos 13 suspeitos já presos. Os detidos foram identificados e localizados devido a apreensão no depósito de Paiçandu, de um caderno de contabilidade do tráfico, com nomes e quantidades de droga que cada um recebia para comercializar.

A segunda fase da operação desencadeada ontem buscou angariar elementos de provas contra a chefe da organização e outros traficantes identificados na primeira fase. “Além desta rede de tráfico, descobriu-se que a organização possuía uma rede de lavagem de dinheiro, possuindo diversas pessoas que não atuavam no tráfico, mas tinham a função de operarem contas bancárias para recebimento de pagamento de drogas e também movimentação dos recursos ilícitos para que não fossem rastreados pela polícia e pelos órgãos fiscais”, explicou o delegado Leandro Roque Munin. 

Redação JP
Foto – G1

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