Há um mês, mais de 100 alunos do curso de Medicina de uma universidade particular aqui de Maringá tiveram um prejuízo enorme após levarem um golpe de uma empresa responsável pela organização da festa de formatura. A festa, que deveria ter acontecido no dia 21 de janeiro, deixou formandos e familiares frustrados pelo tamanho do prejuízo causado, que, segundo os estudantes, chega a quase R$ 3 milhões, e o inquérito do caso ainda não tem data para ser concluído.
Os alunos abriram um processo contra a Brave Formaturas e prestaram depoimentos a Delegacia de Estelionato de Maringá, mas segundo o delegado Fernando Garbelini, ainda não se sabe como o caso será resolvido. Há cerca de três semanas, foi encaminhada para Florianópolis, cidade onde fica a sede da empresa Brave, responsável pela festa, uma carta precatória que solicita à Polícia Civil que os sócios da empresa sejam ouvidos, já que se passaram um mês do ocorrido e nenhum responsável da Brave prestou depoimento. O delegado afirma que ainda não teve nenhuma resposta.
Aparentemente, ainda há outros casos que envolvem a empresa de Santa Catarina e que serão anexados ao processo. Durante o inquérito, 20 formandos que passaram pela situação procuraram a polícia para relatar o golpe. Além disso, prestadores de serviços que seriam contratados pela Brave Formaturas para realizar o evento também participaram do inquérito e alegam não ter recebido os valores contratados.
Vivian Pedroso
Foto – Reprodução