Um momento difícil, também chamado de crise, representa oportunidade de ver o mercado com outros olhos na vida pessoal e até de purificação ou ainda um jeito novo de crescer.
Logo após as eleições, a insegurança na economia, no mercado e a chamada recessão voltou ao palco, voltou a ser tema das conversas com amigos, nas redes e em alguns telejornais. Enquanto alguns pisam no acelerador a maioria pisa no freio. Como consequência disso o mercado fica maior para os que acreditaram em resultados mesmo em tempos difíceis. Ou seja, a concorrência fica menor.
A grande pergunta é: O que fazer? Como se comportar? Como enfrentar um momento difícil, uma crise? Outro dia recebi de um grande amigo um depoimento de alguém que dizia que neste momento os palestrantes é que estão faturando com a crise… essa pessoa se engana, aqui nós não vendemos crise, nós compramos. Nós buscamos fazer a diferença.
O ícone Steve Jobs dizia que não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que fazer. Contratamos pessoas inteligentes para que nos digam o que fazer. A grande mudança vem com alguém que inspira confiança, passa credibilidade. Além de conhecimento entra comportamento e ética. Ninguém te pergunta que horas acorda, que horas vai dormir… as pessoas só esperam resultados, algo do tipo, apena faça o que sabe fazer. E o comportamento é o alicerce onde se constroem todas as coisas.
Com todo respeito para quem pensa diferente, a crise existe porque sempre existiu. Essa crise que tanto falam é de confiança, é emocional, está na cultura das pessoas que sempre tem uma “crise” ou no casamento, ou no desemprego, ou na fuga de alguns clientes por atendimento malfeito e de tantas outras crises que não são de mercado mas das pessoas e mesmo das empresas.
O passatempo nacional é a aquela conversa de “boteco” falando da paixão nacional, que era o futebol e parece que virou a política e de embalo, da crise, de governo, de notícias ruins e isso não leva ninguém a lugar nenhum. Eu tenho trabalhado o desenvolvimento constante de uma vacina que tenha como finalidade o antídoto ao pessimismo das pessoas.
A única saída neste momento é aprimorar serviços, ser criativo em novos produtos, conquistar cada cliente. Vivemos um modelo de mundo onde cada vez mais os produtos e serviços se parecem em tecnologia, aparência e preços. As marcas e produtos são quase iguais… a fidelidade do consumidor é que passa a ser cada vez mais frágil.
O que fará ele optar pelo produto A ao invés do produto B? Sem dúvida, o melhor serviço agregado ao produto fará toda diferença. E isso envolve atendimento, distribuição, entrega, assistência técnica, pós venda, rapidez e controle de qualidade.
Definitivamente não basta ter apenas conhecimento… é preciso ter atitude. Definitivamente não basta o melhor produto… é preciso ter o melhor serviço.
Infelizmente em momentos como este que estamos vivendo, a norma tem sido exatamente oposta… cortam-se gastos e tudo aquilo que poderia satisfazer e encantar o cliente, matando o diferencial do negócio. E os clientes naturalmente não reclamam, pelo menos a maioria, algo em torno de 96%… Apenas trocam de marca, de loja, de fornecedor…
Não dá para adiar, a hora é agora… o caminho é cativar pessoas e os clientes que já temos e repensar o trabalho, a carreira, o negócio, repensar se estamos proporcionando verdadeiros momentos mágicos ou trágicos na vida da empresa. Sua escolha determinará a cor do seu balanço: azul ou vermelho, isto é, aquela continha chamada lucro ou prejuízo. O verbo a ser conjugado é “reinventar”.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
- Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.