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Ministério Público pede retirada de cargo do conselheiro tutelar

O conselheiro tutelar de Maringá, Jesiel Carrara, poderá perder seu cargo após investigações por participar de atos extremistas em Brasília, no começo do ano. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) de Maringá pediu a perda do cargo do conselheiro e também pede que ele seja declarado incapaz de se candidatar nas próximas eleições do Conselho Tutelar.

No dia oito de janeiro, Jesiel Carrara participou de atos golpistas na Capital, que terminou com a depredação dos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, ele publicou um vídeo nas redes sociais, junto com outros manifestantes, mostrando seu posicionamento a favor dos atos e também sobre o vandalismo que estava acontecendo. O Ministério Público começou a investigar os participantes do manifesto e recebeu as informações sobre Carrara, e, na época, o promotor disse que na portaria de instauração, investigaria uma “possível prática de crime de golpe de estado” contra essas pessoas.

Ainda segundo o MP, o procedimento uniu três investigações contra o conselheiro tutelar: a participação nos atos antidemocráticos, descumprimento dos deveres da função durante um plantão e também sobre um fato ocorrido durante um atendimento. Ele também é investigado em um processo disciplinar aberto pela Prefeitura. Na época, com a investigação em andamento, Jesiel Carrara apresentou um atestado médico para tratamento psiquiátrico e foi afastado do trabalho por dois meses, mas agora, irá perder seu cargo de Conselheiro Tutelar de Maringá por conta dessas condutas.

Vivian Pedroso
Foto – Reprodução

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