Dizem que a mulher é o sexo frágil; Mas que mentira absurda! Eu que faço parte da rotina de uma delas; Sei que a força está com elas.
Com este trecho, de uma música gravada por Erasmo Carlos em 1981, composição de Custódio Mesquita e Sady Cabral, queremos começar uma homenagem às mulheres, pelo dia comemorado em 08 de março.
Elas sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar.Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.
Brigam por aquilo que acreditam e se levantam contra a injustiça. Não aceitam um não, como resposta, quando acreditam que há uma solução melhor.
Estão nas salas de aulas dando as primeiras lições à infância; nos hospitais, amparando enfermos e nos esportes, arrancando aplausos. Multiplicam-se em orfanatos, asilos, sanatórios e albergues, socorrendo e amparando com suas mãos operosas.Podem ser encontradas também na lavoura, arando a terra, distribuindo sementes e fazendo a colheita, em todos os lugares do mundo.
São de todos os tamanhos, todas as cores e formas. As mulheres irão dirigir, voar, andar, correr ou lhe mandar um e-mail, para mostrar o quanto se importam com você.
Uma mulher faz mais do que dar a vida. Traz alegria e esperança e seu coração faz o mundo girar, são adeptas da compaixão e sabem cultivar ideais…
E completamos este texto, adaptado de um encontrado na Redação como Momento Espírita, com outro:
No mundo, existem diversos tipos de mulheres. As que curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão, como foram Irmã Dulce, na Bahia, e Madre Teresa, na Índia.
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são tão conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver. Que se perguntam, ante a violência de que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
Todas são mulheres especiais, tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam para fazer do mundo um lugar melhor para se viver. Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa,muitas vezes, encontram um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
As que vão de madrugada para a fila a fim de garantir a matrícula do filho na escola, ou empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
Que voltam do supermercado segurando várias sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento. Que levam e buscam os filhos no colégio, os colocam na cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
Há as que lecionam em troca de um pequeno salário, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se fizeram as lições.
Que sabem onde está cada coisa, o que cada filho sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente. Podem se chamar Bruna, Carla, Teresa ou Maria. O nome não importa. O que importa é o adjetivo: mulher.
A tarefa da mulher é sempre a missão do amor. Onde quer que ela esteja, ali se encontrará um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.
Há exceções, mas a força das mulheres é incontestável.Se a partir de hoje não nascessem mais mulheres, em mais ou menos 100 anos a humanidade terrena estaria extinta.
Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução