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O poder da autoimagem: como nossas crenças moldam nossas vidas

A opinião que temos de nós mesmos pode ter um efeito significativo em nossas vidas. Se acreditamos que somos capazes e dignos das bênçãos de Deus, é mais provável que trabalhemos com determinação e perseverança para alcançar nossos objetivos. Por outro lado, se acreditamos que somos incapazes e/ou indignos, é mais provável que nos sabotemos e evitemos situações que podem levar ao sucesso.

A maneira como nos enxergamos também pode afetar nossos relacionamentos e nossa interação com o mundo ao nosso redor. Se nos sentimos seguros e confortáveis em nossa própria pele, é mais provável que tenhamos relacionamentos saudáveis e produtivos. Por outro lado, se nos sentimos inseguros e inadequados, é possível que nos sintamos isolados e tenhamos dificuldade em nos conectar com as outras pessoas.

Além disso, a opinião que temos de nós mesmos pode afetar a maneira como percebemos o mundo e a realidade ao nosso redor. Se nos vemos como vítimas indefesas do mundo, veremos obstáculos em tudo e frequentemente vamos nos sentir impotentes para fazer mudanças significativas em nossas vidas. Por outro lado, se nos vemos como pessoas capazes de realizar mudanças em nós mesmos e nos ambientes em que estamos, estaremos prontos para encontrar soluções criativas para os desafios que enfrentamos.

Nossa história de vida, os relacionamentos construídos ao longo dos anos e até nossos fracassos afetam a imagem que temos de nós mesmos. Às vezes, nossas experiências construíram memórias que nos fizeram acreditar que somos incapazes ou indignos. Talvez tenhamos sofrido críticas ou rejeições que nos levaram a questionar nossas habilidades ou valor pessoal.

No entanto, é importante lembrar que essas crenças não são necessariamente verdadeiras ou precisas. Eles podem ser baseados em percepções distorcidas ou experiências isoladas, e podem não refletir nossa verdadeira capacidade ou valor.

É importante desafiar essas crenças e buscar evidências que as apoiem ou contradigam. A opinião que temos de nós mesmos não é fixa ou imutável. Podemos trabalhar conscientemente para mudar nossas crenças e atitudes em relação a nós mesmos.

Uma maneira de fazer isso é buscar feedback construtivo dos outros. Pedir feedback sobre nossas habilidades e desempenho pode nos ajudar a identificar áreas de força e fraqueza; também pode fornecer uma visão objetiva sobre nossas habilidades e competências. Ainda que o feedback dos outros não defina (e nem deve definir) quem somos, escutar pessoas experientes, sábias pode nos fornecer informações valiosas que nos ajudarão a crescer e desenvolver.

Além disso, é importante desenvolver habilidades e competências que potencializam a auto-imagem para nos sentirmos mais confiantes e capacitados. Isso pode envolver fazer cursos de formação, buscar mentoria de pessoas experientes, ou novas experiências que nos desafiem e ampliem até o mesmo currículo. Quanto mais habilidades e conhecimentos adquirimos, mais capazes nos sentimos para enfrentar novos desafios e alcançar nossos objetivos. E isso também mexe positivamente com o nosso ego.

Por fim, é importante lembrar que a autoimagem positiva não se trata apenas de ter uma visão idealizada de nós mesmos. Em vez disso, trata-se de desenvolver uma visão realista e equilibrada de nossas habilidades, pontos fortes e áreas de melhoria. Trata-se de aceitar nossas imperfeições e trabalhar para melhorá-las, enquanto nos concentramos em nossas realizações e pontos fortes. Com uma autoimagem positiva e construtiva, sentimo-nos mais confiantes e capacitados para alcançar nossos objetivos e viver uma vida satisfatória e significativa.

Lembre-se: ao reconhecer o poder de nossas crenças sobre nós mesmos, podemos trabalhar conscientemente para desenvolver uma autoimagem positiva e construtiva que nos ajude a alcançar nosso máximo potencial.

Ronaldo Nezo
Comunicador Social
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Letras |  Doutor em Educação

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