A Comissão Municipal de Apoio aos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes informou que o Abrigo Municipal de Crianças de Maringá está com mais crianças que o permitido. A estrutura tem capacidade para 10 crianças e, atualmente, acolhe 20. O assunto foi tratado em ofício (nº1/2023) e o pedido de um novo espaço para continuar prestando o serviço é considerado de extrema urgência.
A Comissão foi instituída no ano passado, sendo composta por representantes de secretarias municipais, conselhos, Defensoria Pública e Ministério Público. A solicitação de uma providência leva em consideração que o Conselho Tutelar de Maringá registra demanda reprimida para o serviço, risco de as crianças permanecerem em um lugar onde continuam sendo vítimas.
Sobre o assunto, a Prefeitura de Maringá se manifestou por meio de nota. Explicou que a Secretaria da Assistência Social realizou a locação, no ano passado, de um imóvel para instalação do abrigo infantil. Informou que as crianças são atendidas desde dezembro do ano passado no novo espaço, que conta com ampla área recreativa, espaço brincar e que cumpre a função protetiva. O município destacou que investe em diversas políticas públicas para garantir proteção e atendimento das crianças e adolescentes.
“Além disso, desenvolve estudos para credenciamento de instituição socioassistencial com o objetivo de conveniar vagas em casa lar, caso seja identificado que os serviços nessa modalidade sejam mais benéficos. O município promove diversas iniciativas para atendimento e acolhimento de crianças e adolescentes. A Prefeitura criou no ano passado o programa Família Guardiã, para assegurar proteção social e priorizar a manutenção das crianças e adolescentes nas famílias extensas (parentes próximos com os quais a criança ou adolescente mantém vínculo)”, diz nota publicada.
O comunicado termina falando sobre o programa ‘Família Acolhedora’. Assim como o ‘Família Guardiã’, prioriza a manutenção da criança no ambiente familiar e comunitário. Em 2022, a Prefeitura realizou a recomposição das equipes técnicas de nível superior, contratando assistentes sociais, psicólogos e educadores de base.
Victor Cardoso
Foto – Reprodução
