Ligadas às cerimônias de despedida de familiares e amigos queridos, a coroa de flores representa um símbolo de grande honra em diversas culturas milenares. São usadas para prestar homenagens, sinal de atenção e afeto a quem partiu. Mas após as cerimônias fúnebres, essas coroas precisam ter uma destinação correta. Em Maringá, as que são utilizadas formam um volume alto de resíduos. Alunos do Projeto de Extensão de um centro universitário vão apresentar soluções para esse serviço.
Houve uma visita técnica desses alunos ao Crematório Angelus de Maringá para que eles entendam o processo desde a chegada das flores até o descarte. Durante março e abril começa a elaboração das alternativas e do projeto. Uma banca avaliadora será formada por profissionais vai escolher as melhores ideias; as informações são das orientadoras e professoras do Centro Universitário Cidade Verde Camila Caobianco, Marcela Bortotti Favero e Waldirene Dantas.
“Sabemos que organizações estão preocupadas com o impacto dos negócios, principalmente os efeitos no meio ambiente. Querem buscar alternativas para eliminar os resíduos. A responsabilidade e conscientização são importantes e podem ser debatidas nas salas de aula. Maneira de os alunos saírem preparados para o mercado de trabalho quando forem exigidos. O estudo terá como base as coroas de flores, em 2022 o volume de flores e folhas chegou a quase 8 toneladas”, disse Camila Caobianco, coordenadora do Smart Space.
A expectativa, de acordo com Cezar Przybysz, gestor do crematório, é que a solução encontrada seja adotada pelo Grupo Prever Sul. Ele afirma que o custo com a coleta dos resíduos desse material é elevado. Além da economia, a intenção é gerar benefícios como transformação em adubo para o campo do cemitério. Haverá premiação para a equipe com o melhor projeto.
Victor Cardoso
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