Confessando-me meio desanimado com a dificuldade de ver opiniões respeitadas, sobre política, sobretudo nas redes sociais, postei: ‘Estou pensando que devo cada vez mais evitar expressar meus pensamentos, especialmente neste espaço’.
Um Comentário, nessa postagem, é chocante, inacreditável, mas é uma realidade atual. Ei-lo:
‘No início deste ano, em uma postagem de meu irmão, sobre política, uma prima, cuja amizade beira os 50 anos, me chamou de imunda e podre. Em outros , li xingamentos contra minha honra, insultos e teve até uma pessoa que disse que eu deveria ser metralhada em um paredão. Tudo isso porque expus minha opinião. Um chegou a dizer que se chegasse morrendo em um hospital e se deparasse com um médico do mesmo pensamento político que o meu, se negaria a ser atendido, preferiria morrer. Este é o nível vibratório da maioria. Então, meu amigo, diante disso, afirmo que este espaço de rede social serve muito bem para o diabo trabalhar com êxito’
Diabo, capeta, cão, satanás, digo eu, são sinônimos de demônios, formam as forças das trevas que têm atuada sobre mentes de muitas pessoas, inclusive que se dizem religiosas, com o objetivo de tumultuar e impedir que no Planeta Terra e no Brasil e em particular, o bem prevaleça com os princípios verdadeiramente cristãos, da ética, empatia, solidariedade, amor ao próximo e justiça social com igualdade de oportunidade para todos.
Segundo a mitologia das igrejas, os demônios foram criados bons e se tornaram maus pela desobediência à Deus. Eles seriam os anjos decaídos que foram colocados por Deus no alto da escala, e desceram.
No século VI a.C., o profeta persa Zoroastro realizou a descrição de um ser chamado Arimã. Segundo as suas palavras, Arimã era o “príncipe das trevas” e travava uma eterna luta contra Mazda, o “príncipe da luz”. Segundo historiadores, esse valor da religiosidade persa acabou sendo incorporado pelos hebreus durante o famoso Cativeiro da Babilônia. Naquele instante, a interação com a cultura estrangeira deu origem ao “satan”, termo que em sua tradução literal significa “acusador” ou “adversário”.
Afigura do demônio aparece em alguns textos apócrifos da tradição religiosa judaica. Sem assumir uma feição muito bem definida, os demônios são apresentados como seres malignos que desorientam os indivíduos e os levam a cometerem atos deploráveis. A fama do demônio apareceu mais tarde, com o surgimento da religião cristã.
Segundo o Espiritismo, os chamados ‘demônios’ não são seres à parte. A criação dos seres inteligentes é una. Eles são Espíritos, como todos nós, imperfeitos, criados para o bem, mas que se desviaram o mal, como acontece nas organizações criminosas que conhecemos. Um dia se aperfeiçoarão, rumo à ao bem. Ainda estão na parte inferior da escala da evolução, mas subirão.
Unidos a corpos materiais, constituem a humanidade que povoa a terra e as outras esferas habitadas. Desprendidos de corpo, formam o mundo espiritual ou dos Espíritos. Acreditar que Deus criou seres predispostos ao mal, é duvidar que o Criador seja soberanamente bom e justo. Se não fosse assim não seria Deus.
A Terra caminha para transformar-se em Mundo de Regeneração e há, no momento, uma grande movimentação de Espíritos que estão tendo as últimas oportunidades. O número dos ‘maus’, que estão encarnados, sob a influência dos ‘maus desencarnados’, chefiados por ‘ verdadeiros demônios’, é muito grande, na tentativa de evitar a mudança e o exilio em planetas inferiores.
Muitos encontraram nas redes sociais um campo fértil para agir, tal o número de ofensas e desavenças provocadas, especialmente de 2014 para cá, quando o assunto é política.
Orar e vigiar, recomenda-nos o evangelho. O bem vai prevalecer, mas é preciso que não nos deixemos levar por ‘salvadores da pátria’, que falam no nome de Deus, se julgam enviados, mas são guiados pelas trevas, muitas vezes enganados.
Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução