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Sala de turismo no Parque do Ingá está em situação de abandono

Uma visitante do Parque do Ingá divulgou no final de semana um vídeo nas redes sociais em que mostra a atual situação da sala do Centro de Apoio ao Turista. A dentista Alini Panerari relata que quando era criança o parque era cheio de vida. “Um passeio cheio de memórias e tristezas. Está entregue ao desleixo”, diz.

Ainda segundo ela, não tiveram o cuidado de retirar os móveis, que são caros. “Olha o dinheiro público onde está. Que tal investir um pouco na revitalização do parque? É tão importante quanto as praças e prainha.”

Após o ocorrido, a Prefeitura de Maringá se manifestou por meio de nota. “A Prefeitura de Maringá, por meio do Instituto Ambiental de Maringá (IAM), informa que o Centro de Apoio ao Turista, localizado no Parque do Ingá, está fechado para troca do telhado e gesso. A reforma foi empenhada e o município aguarda a empresa iniciar os serviços. As melhorias no prédio estavam previstas desde o início do ano. No entanto, após fortes chuvas, foram registradas duas quedas de árvores sobre o imóvel, que danificaram o telhado e o gesso. Dessa forma, foram necessários ajustes na reforma.”

Em vista disso, a Defesa Civil e a equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) avaliaram a estrutura do prédio e constataram que não existiu prejuízo ao imóvel, somente ao telhado e gesso. Assim, nenhum outro material sofreu danos, já que todos os itens haviam sido retirados para reforma.

A prefeitura ressalta que o Centro de Apoio ao Turista fica situado dentro do Parque do Ingá, unidade de conservação com remanescente de mata atlântica e grande número de árvores. Com a reforma, será colocada uma estrutura mais resistente do que a atual, com telhas duplas e isolamento acústico e térmico, adequada para ambiente úmido.

PROBLEMAS

Já não é a primeira vez que o Centro de Apoio ao Turista apresenta problemas. Em menos de dois meses, quando foi inaugurado pela gestão anterior, também passou por situações parecidas. O prédio que recebeu investimento de mais de R$ 800 mil, por meio do convênio do Ministério do Turismo e Caixa Econômica Federal, teve infiltrações nas salas do subsolo, queda de gesso no forro do anfiteatro e entrada de água da chuva pela porta principal.

Desse modo, a Secretaria de Obras Públicas realizou a vistoria na obra, que ficou interditada. O Centro de Apoio ao Turista foi idealizado para ser um espaço de comercialização de produtos artesanais, atividades de educação ambiental e ponto de informações turísticas. Até a interdição, o lugar estava sendo utilizado para palestras com estagiários da Secretaria de Meio Ambiente.

Maynara Guapo
Foto – Reprodução

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