A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi considerada como a 14ª melhor universidade do Brasil, segundo um dos mais conceituados rankings internacionais de ensino superior, o SCImago Institutions Rankings (SIR), No Paraná, a instituição ficou atrás somente da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O SIR é uma das classificações mais vastas e famosas para universidades e instituições de pesquisa e, neste ano, avaliou o desempenho de 4.533 instituições em todo mundo. Desse modo, as normas usadas para a classificação englobam a produção científica, a inovação e o impacto social. A inclusão no ranking não depende do encaminhamento de informações pela universidade, pois foram avaliadas todas que publicaram pelo menos 100 artigos em 2022 incluídos na base de dados Scopus*, feita pela editora Elsevier.
De acordo com a lista divulgada, a UEM está em 23º lugar na América Latina, 70º na Ibero-América, 273º entre os BRICS* e 1.132º no mundo. Além disso, foi classificada em todas as áreas de conhecimentos avaliadas. A instituição também foi ranqueada entre as 10 melhores universidades do Brasil nas áreas de Ciência de Alimentos, Zootecnia e Zoologia, Química, Engenharia Mecânica e Matemática.
Segundo o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UEM, Mauricio Reinert do Nascimento, docente do Departamento de Administração (DAD) e professor permanente dos programas de pós-Graduação em Administração (PPA) e em Contabilidade (PCO), por ser uma universidade estadual do interior, isso é de grande valia. “Tirando as estaduais paulistas, somos a primeira entre as estaduais brasileiras. No Paraná, estamos atrás apenas da UFPR. É o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na UEM e incentivo para continuar investindo em pesquisa, ensino e inovação, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do estado. A instituição construiu uma base sólida e ampla, pois ranqueou em todas as 19 áreas de conhecimento. Essa base tem condições de dar frutos por muito tempo.”
Ainda conforme ele, “o esforço agora é transformar a geração de conhecimento científico em inovação, esse é um trabalho que a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPG/UEM) está fazendo. No momento em que consigamos fazer essa transição nós melhoraremos muito nosso resultado. Mas já temos o mais importante, o desenvolvimento de conhecimento científico novo e de ponta. Isso é o mais difícil para se atingir”, diz.
Maynara Guapo
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