O número de furtos a lojas de Maringá tem assustado comerciantes e provocado indignação também em empregados que trabalham no setor. Ontem, empresários e lojistas da área central se reuniram para protestar contra a onda de arrombamentos e assaltos. Os últimos casos foram registrados em uma casa de produtos ortopédicos na Rua Santos Dumont, furtada duas vezes em uma semana. O dono da empresa chegou a dormir na loja para evitar novos arrombamentos. “Foi muito angustiante. Em casa também não conseguimos dormir, passamos praticamente a madrugada inteira olhando nas câmeras para ver se estava tudo bem porque meu pai estava dentro da loja”, disse Amanda Sigora Lopes, filha do empresário.
Já há casos de empresas que ficam de portas fechadas durante o dia e só abrem quando chega algum cliente para ser atendido. A proprietária de uma loja de camas a estofados, Patrícia Pereira Treter, afirma já ter sido furtada mais de uma vez. Em uma dessas vezes, ela disse que viu pelas câmeras internas de segurança, que monitora pelo celular, ladrões dentro da sua loja. Ela disse que ligou para a Polícia e ouviu como resposta que falta efetivo e não tinha como uma equipe comparecer ao estabelecimento imediatamente.
Em nota, a PM informou ter realizado patrulhamento diuturnamente em todos os bairros de Maringá e pediu que as pessoas que se sentirem ameaçadas devem entrar em contado com o 4º Batalhão. A Prefeitura também se manifestou em nota e deu a mesma informação, afirmando que a Guarda Municipal tem feito rondas permanentes nos bairros e no centro da cidade , 24 horas por dia, com mais intensidade durante o período noturno.
Redação JP
Foto – GMC
