Início Maringá Campanha Maringá Fazendo a Diferença é lançada

Campanha Maringá Fazendo a Diferença é lançada

Um levantamento publicado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos apontou que por dia são registrados aproximadamente 37 casos de abuso sexual infantil no Brasil. Pensando nisso, para tratar do tema e promover a conscientização, a Associação de Proteção à Maternidade, à Infância e à Família de Maringá e a Secretaria da Criança e do Adolescente, juntamente com 19 parceiros, lançaram a campanha ‘Maringá Fazendo a Diferença’.

Dessa maneira, a ação foi lançada em uma solenidade no Parque do Japão e teve início junto com as atividades do ‘Maio Laranja’, mês de combate à exploração sexual infantil, entretanto, segue de modo permanente pelos próximos meses.

Conforme a Associação de Proteção à Maternidade, à Infância e à Família de Maringá, foram registrados 540 casos entre 2016 e 2020. Todavia, a estimativa é que o total seja muito maior, por causa da falta de denúncias.

Segundo a Childhood Brasil, uma associação privada sem fins lucrativos que trabalha no enfrentamento do abuso e da exploração sexual contra crianças e adolescentes, somente 10% dos casos chegam a ser denunciados no País.

A mobilização já iniciou nas redes sociais, em outdoors, banners e cartazes espalhados por Maringá. Com a frase ‘Resgate o crédito’ e a exibição de um QR Code, a campanha visa estimular a criatividade da população e depois encaminhá-las para uma plataforma de conscientização a respeito do assunto.

Durante o mês de maio, a campanha terá a colaboração de influenciadores digitais, levará palestras em escolas e realizará atos de conscientização em shoppings e eventos, além do apoio de empresas, instituições sociais e do poder público.

MAIO FURTA-COR

O Maio Furta-Cor pode ser uma nova campanha de Maringá. O projeto é de autoria da vereadora Professora Ana Lúcia Rodrigues, designado à promoção de atos de saúde mental materna.

Dessa maneira, o projeto de lei nº 16626/2023 está tramitação na Constituição de Comissão e Justiça (CCJ) e foi colocado como pauta na última reunião da comissão, feita ontem.

De acordo com o projeto, a campanha tem como finalidade conscientizar a sociedade e o poder público sobre a necessidade e a importância de se determinar medidas específicas visando à garantia e à manutenção da saúde mental das mulheres face às demandas decorrentes da maternidade, tanto no que se refere ao período puerperal, quanto no que tange a todo o processo de criação dos filhos.

“Eu gostaria de dizer que trata-se de uma campanha nacional que nós estamos trazendo para todo o município de Maringá, que visa promover ações para conscientizar acerca de um assunto muito importante que é saúde mental materna. E vamos pensar que apesar de ser ao longo do mês de maio, na verdade esta é uma discussão que deve se prolongar por todo ano, pois afinal as mães são mães o tempo todo. Existe um fortes dignas sobre o adoecimento mental e isso impede muitas mães de procurar ajuda. Após a pandemia, a gente sabe que os números de depressão, de ansiedade, Burnout e, consequentemente, suicídios, cresceram a níveis assustadores e pouca atenção tem sido dado aos fatores que contribuem para o sofrimento mental das mulheres na maternidade”, afirmou a vereadora Professora Ana Lúcia Rodrigues.

Ainda segundo ela, se a campanha for aprovada, será feito atos de conscientização no decorrer de todo o mês de maio. “A gente propõe, a partir desse projeto, a realização de ações de conscientização ao longo de todo o mês de maio, a época em que nacionalmente também se celebra o mês das mães”

COMBATE À VIOLÊNCIA

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá, os vereadores aprovaram o projeto de lei 16.628/2023, de autoria do edil Sidnei Telles, em primeira discussão. Ele determina a campanha de combate à violência contra a mulher no trânsito e institui medidas para a conscientização da população e prevenção de práticas discriminatórias.

Com isso, para os desfechos desta lei, considera-se violência contra a mulher no trânsito toda ação de agressão, física ou psicológica, perpetrada contra a mulher no cenário do trânsito, abrangendo o assédio e outras práticas discriminatórias.

Em vista disso, o Poder Público Municipal vai realizar ações educativas em escolas, universidades e locais de grande circulação de pessoas, com o propósito de conscientizar a população acerca da importância do respeito à mulher no trânsito e prevenir a violência contra elas.

Maynara Guapo
Foto – Reprodução

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