As empresas concessionárias de serviços funerários em Maringá estão pedindo à prefeitura o reajuste de 106% na tabela de preços, referente ao período de 2015 a 2022.
A apuração das explicações e coerência do pedido constituem a tarefa da Comissão Municipal do Serviço Funerário que esteve reunida ontem de manhã na Sala da Seção de Comissões Permanentes e Temporárias, da Câmara.
Fazem parte do grupo: os vereadores Mário Verri (presidente), Alex Chaves (relator) e Sidnei Telles (membro), além de quatro servidores indicados pelo Executivo: Carlos Aparecido Parolin, da gerência do Cemitério Municipal e Central de Serviços Funerários; Micheli França, da Secretaria Municipal de Fazenda; Felipe Santos Martins, procurador-adjunto e Alan Brumate, agente administrativo da prefeitura.
Conforme o presidente da Comissão, Mário Verri, desde 2015 não foi feito nenhum reajuste. “Todo ano temos que fazer análise do relatório anual e pedimos para que a Secretaria de Fazenda faça as contas para ver se é isso mesmo que estão pedindo. Também conversamos com algum representante para analisar tanto o relatório que estão mandando como o pedido de reajuste”, disse.
Segundo Carlos Aparecido Parolin, o contrato de concessão entre as cinco empresas e a gestão municipal prevê a recomposição anual nos custos de serviços baseados no Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). No entanto, isto não acontece desde 2015, de acordo com as empresas.
A checagem desta informação e os cálculos utilizados pelas concessionárias foram pedidos pela Comissão em relatório que deve ser apresentado até a próxima segunda-feira (29), dia da nova reunião desta comissão.
Junto do documento, os vereadores pediram a presença ao menos de um representante das empresas.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução
