A Prefeitura de Maringá abriu uma licitação de R$ 11 milhões para contratar vigilantes em escolas municipais e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Ao todo, são 137 postos de trabalho, sendo que a maioria é para cuidar dos locais durante o dia. Em vista disso, serão 121 vigilantes para trabalhar das 6h às 18h.
Segundo o processo licitatório, a empresa que vencer vai ter o contrato no prazo de 12 meses.
Além dos vigilantes, algumas escolas e CMEIs possuem um sistema de câmeras na entrada, onde as pessoas que vão entrar são identificadas.
A Cidade tem 116 escolas municipais e CMEIS e todos terão a vigilância particular.
CÂMERAS EM SALAS DE AULA
Após acontecimentos de violência em escolas no Brasil, a segurança nas unidades de ensino da rede municipal de Maringá foi reforçada. A prefeitura contratou uma empresa especialista para manter vigilantes nas 116 unidades.
Diante disso, o debate sobre o tema prossegue. Um projeto foi protocolado na Câmara e obriga a inclusão de câmeras de segurança instaladas nas escolas e CMEIs à Central de Monitoramento da Guarda Civil Municipal.
Desde 2018 há uma lei que estabelece a instalação de dispositivos de gravação de imagens e som em locais estratégicos nas partes interna e externa das escolas, além da instalação frequente de câmeras dentro das salas de aula.
O vereador Sidnei Telles é um dos autores da lei municipal e é quem está sugerindo a inclusão das câmeras à Central de Monitoramento da GCM.
A prefeitura comunicou que a licitação para a compra de câmeras de segurança deve ser divulgada em breve. Assim, serão obtidas câmeras de monitoramento para áreas comuns e áreas externas nas unidades escolares. A respeito dos espaços internos, esclarece “as discussões com a categoria seguem em análise.”
Por meio de nota, o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) informou que: “A direção do SISMMAR acompanha, de perto e desde o início, as medidas anunciadas pela Prefeitura de Maringá para o reforço dos protocolos de segurança nas unidades escolares. Referente as possíveis câmeras de segurança para CMEIs e escolas municipais, o sindicato já deu início ao processo para realizar notificações dos órgãos relacionados à educação maringaense, como o Conselho Municipal de Educação (CME), o Conselho do Fundeb e a Comissão de Educação na Câmara Municipal. Juntamente destas entidades, o SISMMAR quer ouvir a opinião, sobretudo, das servidoras e dos servidores públicos municipais, de forma que qualquer medida de grande impacto nos locais de trabalho da categoria seja amplamente debatida antes de qualquer implementação por parte da Prefeitura.”
Maynara Guapo
Foto – Reprodução
