A Prefeitura de Maringá firmou dois convênios com o Instituto Água e Terra (IAT) ontem, em busca de melhora dos procedimentos, promoção de desenvolvimento sustentável e preservação ambiental. Dessa forma, o prefeito Ulisses Maia assinou convênio que autoriza a Cidade a assumir o licenciamento ambiental de modo pleno. Assim, Maringá torna-se o primeiro município do interior e a segundo do Paraná a conquistar a autorização para o licenciamento pleno. No Estado, somente a capital Curitiba adquiriu a permissão.
Por meio do convênio, a Cidade assume o licenciamento de empreendimentos imobiliários e infraestrutura urbana, processos que eram feitos previamente pelo IAT. Além do licenciamento, a prefeitura também firmou parceria para monitoramento de água subterrânea em volta do Parque do Ingá. A cerimônia de assinatura, que ocorreu no decorrer da ′Semana do Meio Ambiente′, teve a participação do diretor-presidente do Instituto Água e Terra, Everton Luiz da Costa.
Segundo o prefeito Ulisses Maia, a conquista do licenciamento ambiental pleno é um marco para o desenvolvimento sustentável de Maringá. “Com nossa equipe técnica, que recebeu capacitação e está preparada, vamos garantir mais agilidade na análise das solicitações, o que representa oportunidades de novos negócios, empregos e renda”, afirma.
O diretor-presidente do IAT, Everton Luiz da Costa, salientou a importância do trabalho feito pela Prefeitura de Maringá. “Nosso compromisso é deixar os processos mais rápidos e fáceis, dar uma resposta ágil ao setor produtivo e de forma responsável com o meio ambiente. Esse trabalho nos municípios é louvável para garantirmos um Estado sustentável.”
Na ocasião, o Instituto Ambiental de Maringá (IAM) firmou termo de cooperação técnica com o IAT para monitoramento de água subterrânea nos arredores do Parque do Ingá. Por meio da parceria, será feita a coleta e análise de amostras de água de poços tubulares profundos na região para identificação da qualidade, quantia e comportamento da água subterrânea na bacia do córrego Moscados.
“É um trabalho fundamental para identificarmos a qualidade e nível da água, o que reforça o nosso compromisso com a preservação dessa riqueza natural”, explica a diretora-presidente do IAM, Juliane Kerkhoff.
Maynara Guapo
Foto – PMM
