Você já se perguntou por que algumas pessoas parecem transbordar de criatividade, enquanto outras parecem totalmente privadas dela? Será que a criatividade é um dom reservado a poucos escolhidos, ou todos nós possuímos um potencial criativo inexplorado?
O que você diria se lhe contasse que a criatividade não é apenas uma habilidade inata, mas também algo que pode ser desenvolvido e aprimorado com a prática? Esta concepção muda completamente a forma como entendemos a criatividade, não é mesmo? E além disso, imagine como seria a sociedade se cada um de nós investisse mais tempo para potencializar a nossa criatividade?
Hoje, quero desmistificar algumas ideias sobre a criatividade e compartilhar estratégias valiosas para cultivá-la.
A criatividade é frequentemente vista como um dom inato, privilégio de poucos indivíduos extraordinariamente talentosos. No entanto, essa concepção é um grande mito que precisa ser desconstruído. Pesquisadores como Carol Dweck e Sir Ken Robinson, especialistas em criatividade e inovação, defendem que a criatividade é uma habilidade que todos nós possuímos e podemos desenvolver.
A teoria de Dweck sobre mentalidades fixas e de crescimento ajuda a ilustrar isso. As pessoas com uma mentalidade fixa acreditam que suas habilidades são inatas e imutáveis, enquanto as pessoas com uma mentalidade de crescimento veem suas habilidades, incluindo a criatividade, como algo que pode ser desenvolvido e aprimorado. Isso significa que, com esforço, estratégias e persistência, todos nós podemos aumentar nosso potencial criativo.
Ken Robinson, por sua vez, insiste que a criatividade não é apenas para artistas, escritores ou músicos, mas um elemento fundamental para todos os aspectos da vida. Ele afirma que todos nós nascemos com um imenso potencial criativo, mas muitas vezes ele é suprimido pelo sistema educacional e pela sociedade.
Investir na criatividade é essencial por uma série de razões. De maneira prática, posso garantir que a criatividade impulsiona a inovação e nos ajuda a lidar com situações novas e inesperadas. Ser criativo não é apenas idealizar um novo produto ou projeto; é também usar essa habilidade mental para lidar com as finanças pessoais, crises familiares, entre outras situações. É ver o mundo sob várias perspectivas.
A seguir, compartilho seis dicas para desenvolver a criatividade:
Promova uma mentalidade de crescimento: Aceite que a criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Pratique a resiliência diante de desafios e fracassos.
Busque inspiração em diversos lugares: Esteja aberto a novas experiências, aprenda sobre diferentes culturas, disciplinas e ideias. Sempre é possível ter bons insights criativos ao observar coisas diferentes e pessoas diversas.
Dedique tempo para a reflexão e a desconexão: Algumas das melhores ideias surgem quando não estamos ativamente tentando encontrá-las. Tempo para meditar, caminhar na natureza, ou simplesmente relaxar pode ajudar a promover esses insights.
Cultive a curiosidade: Faça perguntas, explore novos tópicos e persiga interesses pessoais. A curiosidade alimenta a criatividade ao encorajar a busca por novas ideias e soluções.
Pratique a colaboração: A criatividade raramente ocorre no vácuo. Trabalhar com outros pode trazer novas perspectivas e ideias que você não teria sozinho.
Aceite o fracasso como parte do processo criativo: Muitas vezes, as ideias mais inovadoras surgem de erros ou falhas. Em vez de temer o fracasso, veja-o como uma oportunidade de aprender e crescer.
Em resumo, a criatividade é uma capacidade inerente a todos os seres humanos e investir nela é essencial para a inovação, o sucesso profissional e o bem-estar pessoal. Com a mentalidade correta e a prática consistente, todos nós podemos potencializar nossa criatividade.
—
Ronaldo Nezo
Comunicador Social
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Letras | Doutor em Educação
Visite meu blog:
http://blogdoronaldo.wordpress.com
Siga-me no instragram:
http://instagram.com/ronaldonezo
