Em 2018 a Globo abriu espaço para que brasileiros de norte a sul pudessem, em vídeos curtos, expressarem sobre o tema: o ‘Brasil que eu quero’.
Passados 05 anos o Brasil pouco mudou, e em alguns casos piorou, então ocorreu-me fazer um resumo do que espero que mude:
Que houvesse igualdade de oportunidades e nenhum privilégio, para trabalhadores da iniciativa privada e servidores do executivo, legislativo e judiciário, no tocante à carga horária de trabalho e férias, que deveriam ser de 30 dias para todos. Absurdo que alguns privilegiados tenham até 02 meses, e uma carga horária feita da maneira que quiserem, sobretudo, no judiciário.
Fim da corrupção, e como isso não é possível, totalmente, punição severa para os casos apurados. Fim da circulação do ‘dinheiro físico’, o que levaria à diminuição de roubos e assaltos, dificultando a corrupção. São três dos meus sonhos, dentre os muitos, e como não temos espaço, aqui, para relacioná-los, deixo de compartilhar outros.
Mas o que são sonhos, no sentido literal da palavra, nas situações que acontecem quando estamos dormindo? Vejamos um texto da equipe de redação do Momento Espírita:
‘O que fazemos quando dormimos? Pergunta muito comum, e para a qual muitos de nós ainda não temos resposta. Há tantas teorias a respeito do sono e dos sonhos que até confundem as criaturas.
Perguntado aos benfeitores espirituais, em O livro dos Espíritos, sobre o assunto, esses responderam que o sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.
O sono liberta, parcialmente, a alma do corpo permitindo-lhe entrar em relação com o Mundo dos Espíritos. Através dos sonhos poderemos visitar entes queridos já falecidos, ir a países distantes, entrar em contato com pessoas vivas. A alma, independente durante o sono, procura sempre seus interesses. Procura Espíritos inferiores para atividades conjuntas ou vai em busca de conhecimento junto a Espíritos elevados. Quando dorme o corpo, a alma mantém seu livre-arbítrio, sua livre vontade.
Mas, por que nem sempre nos lembramos dos sonhos? Será por que não sonhamos? Sendo o corpo físico constituído de matéria grosseira, dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu.
Em outras palavras, as vibrações do Espírito parcialmente liberto pelo sono são distintas das vibrações do Espírito revestido do corpo físico. Isso explica porque, muitas vezes, o sonho é lúcido, repleto de cores, sons, imagens, e quando acordamos perdemos totalmente a lembrança. Ficamos apenas com as sensações no fundo da alma. O cérebro, que é o instrumento pelo qual a mente se expressa no corpo físico, é ainda muito grosseiro para registrar as impressões sutis que a mente liberta é capaz de registrar.
É como se o cérebro não conseguisse decodificar as informações que o Espírito captura durante o desprendimento pelo sono.
Por esse motivo é que alguns sonhos nos parecem truncados, sem nexo, ou com grandes lacunas. É por isso, também, que misturamos coisas e fatos do dia a dia com outras que não dizem respeito ao nosso mundo físico.
Existem pessoas que sonham com determinada situação e essa situação se concretiza no decorrer dos dias. São os chamados sonhos premonitórios. O Espírito antevê, durante o sonho, o que irá ocorrer no dia seguinte, nos próximos dias, ou em futuro distante.
Como disse alguém, nós morremos todas as noites através do sono. Quando, pelo processo da morte, se romperem em definitivo os laços que nos unem ao corpo, o Espírito estará liberto.
No sonho muitos gênios vão buscar inspiração para suas invenções. Isso explica porque é que uma ideia, não raro, surge em diversos pontos do planeta. Dessa forma, antes de nos entregarmos ao sono, é conveniente que roguemos a Deus Sua proteção para que possamos ter sonhos instrutivos e saudáveis.
Que continuemos sonhando acordados, também, e fazendo a nossa parte, para um Brasil melhor.
Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução