O Aeroporto Regional de Maringá terminou o primeiro semestre deste ano com o crescimento de 25% na quantia de passageiros em relação aos seis primeiros meses de 2022. Em vista disso, 326 mil passageiros embarcaram e desembarcaram no aeroporto do município em 2023. Já no mesmo período do ano passado, o fluxo de pessoas foi de 261 mil.
De acordo com o superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, isso deve-se ao reflexo da economia. “É o resultado de uma economia forte em Maringá, que está crescendo. Esse incremento é justamente a economia que começou a ter um fomento maior, até porque saímos da pandemia e o mercado começa a se regular. Então nós acreditamos que o crescimento que a gente teria em 2020, que não tivemos, vamos começar a ter em 2024. A expectativa é que em 2023 a gente chegue próximo aos números de 2019”, revela.
Com isso, em média, são de 9 a 11 voos diários. A malha aérea de inverno tende a cair, porém, a previsão é que a partir de setembro os voos aumentem, segundo Rezende. “A malha de inverno, no Sul do país de forma geral, normalmente, sofre uma diminuição no número de voos nos horários da manhã, em função de nevoeiros e possíveis cancelamentos de voos. Então as companhias aéreas diminuem essa quantidade pela manhã e depois elas vão voltando a partir de setembro/outubro com a malha mais robusta.”
Atualmente, o Aeroporto Regional de Maringá tem voos para Guarulhos, Congonhas, Campinas e Curitiba, pelas companhias aéreas Gol, Azul e Latam.
SALA DE EMBARQUE
Para garantir mais conforto e comodidade aos passageiros, a Prefeitura de Maringá assinou contrato para obra de ampliação da sala de embarque do Aeroporto. Com investimento de R$ 1,6 milhão, o local vai quase duplicar de tamanho e passará a ter 709 m². Para as intervenções, a Cidade adotou método construtivo não convencional de estruturas pré-moldadas, o que vai garantir mais rapidez na obra, sem interferência no serviço aéreo atual.
Maringá começou no final de junho a instalar um moderno sistema de pouso por instrumento. O equipamento, nomeado de Instrument Landing System (ILS), vai melhorar a operacionalidade com orientações aos pilotos para aproximação da pista em situações de adversidades climáticas como nevoeiros.
Além dessa obra, a Cidade segue com a construção em etapa avançada de uma usina de geração de energia fotovoltaica. A estrutura vai abastecer todo o aeroporto com energia sustentável, além de proporcionar economia de cerca de R$ 1 milhão anual em energia elétrica.
A empresa vencedora da licitação da obra de ampliação da sala de embarque tem prazo de 180 dias, que conta a partir assinatura do contrato para execução.
Segundo previsto no edital, a vencedora é encarregada pela elaboração de projeto executivo, execução da obra e fornecimento de móveis e equipamentos. “Já temos a segunda maior pista de pouso e decolagens do Paraná e média diária de 1.563 embarques. Um espaço maior, além de garantir conforto aos passageiros, garante ao aeroporto potencial de atração de novos voos”, afirma o superintendente do Aeroporto, Fernando Rezende.
Maynara Guapo
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