A Câmara de Maringá rejeitou ontem a criação do feriado municipal da Consciência Negra, que seria instituído em 20 de novembro. O projeto teve seis votos contrários, cinco favoráveis e uma abstenção.
O projeto de lei nº 16558/2022 foi protocolado na Câmara em dezembro do ano passado e aprovado em todas as comissões permanentes. O projeto é de autoria dos vereadores Ana Lúcia Rodrigues (PDT), Dr Manoel (PL), Belino Bravin (PSD) e Adriano Bacurau (Rede).
Durante esse período, a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) entregou ao presidente do Legislativo, Mário Hossokawa (PP) um documento assinado por mais de 50 entidades contrárias à criação do feriado municipal da Consciência Negra.
O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), José Carlos Barbieri, disse que as entidades não aprovam qualquer feriado, pois o fechamento das atividades econômicas implica na redução da competitividade das empresas.
“Queremos deixar claro que consideramos justo o Dia da Consciência Negra, mas acreditamos que a luta contra o racismo pode se dar de outras formas e não como um dia de descanso”, destacou Barbieri.
Os vereadores Alex Chaves, Altamir da Lotérica, Onivaldo Barris, Paulo Biazon, Rafael Rosa e Sidnei Telles votaram contrários ao novo feriado municipal. Já Adriano Bacurau, Belino Bravin, Dr. Manoel, Mario Verri e Professora Ana Lúcia foram favoráveis. Além disso, Delegado Luiz Alves, Maninho e Cris Lauer não estavam presentes na sessão.
Membros da sociedade civil, com grupos favoráveis e também contrários ao projeto acompanharam a votação. Após isso, pessoas que são a favor do novo feriado municipal elencaram palavras de ordem no plenário.
Maynara Guapo
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