O hospital onde estava internado em Umuarama chegou a emitir o atestado de óbito quando descobriram na funerária que o coração do homem batia.
A história não se passa em Salvador, mas em Umuarama. E o personagem é um homem comum, cuja identidade foi preservada, ao contrário da exposição que Jorge Amado faz de Joaquim Soares da Cunha em seu livro Quincas Berro D´água. E se não há clareza sobre a morte ( que não houve) de Quincas Berro D´água, menos ainda sobre a do pacato cidadão de Alto Piquiri (Noroeste do Paraná) , que na última segunda-feira foi dado como morto em um hospital de Umuarama. Só descobriram que o coração do homem de 57 anos ainda batia no peito, quando o corpo ia ser preparado para o velório.
O homem estava internado numa unidade hospitalar do Instituto Nossa Senhora Aparecida, onde médicos o deram como morto. Todas as providências para as exéquias haviam sido tomadas, o caixão estava preparado e os familiares já tinham recebido muitos votos de condolências. De repente a notícia: o homem estava vivo. A empresa de serviço funerário Umuprev constatou antes de iniciar os procedimentos invasivos de praxe à preparação do corpo, que aquele homem tinha sinais vitais. Os funcionários acionaram a direção da Umuprev , que mandou um médico para verificar se o homem estava realmente vivo. E estava. Ao invés de ser encaminhado para a capela mortuária ele foi levado de volta ao hospital.
A direção do Instituto Nossa Senhora Aparecida divulgou nota informando que abriu sindicância para apurar os fatos, enquanto a 7ª. SDP cuida do caso na esfera policial. Os profissionais de saúde envolvidos na suposta morte, foram afastados até a conclusão da sindicância interna. O homem foi internado, mas acabou falecendo, na terça-feira (18).
Redação JP
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