Maringá é a terceira regional com mais casos de dengue. Ao todo, são 11.016, segundo o informe semanal da doença publicado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Londrina é a que lidera, com 52.319. Na sequência vem Foz do Iguaçu, com 19.263, e Paranaguá, com 10.960 casos.
No Paraná, são 4.954 novos casos e seis óbitos. O período sazonal 2022/2023 começou em julho do ano passado e totaliza 131.270 casos confirmados, além de 106 óbitos em todo Estado.
Este é o 48º Informe Epidemiológico divulgado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 338.459 notificações, 15.871 casos em investigação e 135.247 que foram descartados. Das 399 cidades, 322 apresentaram casos autóctones, isto é, quando a doença é contraída localmente, e 391 tiveram notificações.
ÓBITOS
As mortes que surgem neste último informe são de pessoas entre 47 e 86 anos e todas tinham algum tipo de comorbidade. Os registros ocorreram nos municípios de Foz do Iguaçu (mulher de 74 anos), Três Barras do Paraná (mulher de 52 anos), Cambé (um homem de 47 anos, e uma mulher de 80 anos) e Londrina (duas mulheres, de 62 e 86 anos). Assim, as cidades ficam nas 9ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde.
CHIKUNGUNYA
O mosquito Aedes aegypti também é encarregado pela transmissão da zika e chikungunya. Ao longo deste período não existiu confirmação de casos de zika. São 142 notificações e nenhum caso ou óbito confirmado.
O novo boletim registrou 56 novos casos de chikungunya, somando 826 confirmações da doença no Estado. Do total, 679 são autóctones e 131 considerados importados. Desde o começo do período sazonal, há 3.593 notificações.
Maynara Guapo
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