O ecossistema de inovação de Maringá está entre os semifinalistas no Prêmio Nacional de Inovação (PNI) na categoria médio porte. A premiação tem como objetivo estimular e reconhecer os esforços bem-sucedidos de inovação e de administração em empresas e indústrias e nos ecossistemas de revolução brasileiros. Os vencedores serão divulgados na cerimônia de entrega no dia 26 de setembro deste ano, ao longo do décimo Congresso Internacional de Inovação da Indústria.
O PNI é organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) há oito edições. Esta é a segunda que engloba ecossistemas de inovação, sendo que na primeira, o ecossistema da Cidade ficou entre os cinco melhores da premiação.
O ambiente de inovação é constituído por agentes como instituições públicas e privadas, universidades, poder público, empresas e sociedade civil, que articulam, incluem, colaboram e geram conexão entre os atores do mercado da inovação, incentivando atitudes inovadoras que proporcionam o desenvolvimento socioeconômico e ambiental.
Para participar, Maringá precisou destacar e comprovar atos e iniciativas de fortalecimento da rede de inovação e de fomento a atitudes inovadoras. O Centro de Inovação de Maringá (CIM), um dos vários agentes do ecossistema local, foi o encarregado pela proposição maringaense ao prêmio.
Segundo o gerente executivo do CIM, Jefferson Luiz, a avaliação do ecossistema para a classificação foi dividida em oito fundamentos: informação; inovação; internacionalização; investimentos; talento; território; setores; e ambientes de inovação. “A partir dos fundamentos, foram avaliados 32 parâmetros. Tivemos bom desempenho na grande maioria deles. Destaco, como diferenciais, a cooperação e a integração dos diferentes atores, na compilação de suas ações e resultados obtidos nos últimos dois anos. Sem a colaboração de todos, provavelmente não chegaríamos na semifinal.”
No município são feitos investimentos, ideathons e hackathons em benefício do surgimento de negócios inovadores, ações de integração, reuniões periódicas entre os diferentes atores e a criação de calendário de eventos. Além disso, Luiz revela que a Cidade tem estrutura legal voltada ao estímulo e ao incremento da inovação.
O consultor do Sebrae/PR, Marcos Aurélio Gonçalves explica que existe dedicação dos atores do ecossistema em realizar ações coordenadas, de modo em que é possível desenvolver a jornada do empreendedor e tornar Maringá mais inovadora. “Na última edição, nosso ecossistema ficou bem posicionado no cenário nacional. Mas, amadurecemos e estamos otimistas com relação à final”, diz.
Maynara Guapo
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