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Contorno Sul é a via mais perigosa do município

O Contorno Sul é a via mais perigosa de Maringá. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), já são oito mortes em 2023, sendo que sete pessoas estavam em motocicletas. Além disso, a causa da maioria das mortes foi devido alguma infração de trânsito.

Conforme o secretário da Semob, Gilberto Pupur, o número assusta. “O Contorno Sul em anos anteriores estava tranquilo, com poucas mortes no trânsito. Neste ano, fugiu da curva estatística. Fazendo a análise de acidente por acidente, a gente sempre percebe que houve uma infração muito grave de um dos dois condutores, para causar o acidente. Três mortes ocorreram por avanço de sinal vermelho, registradas pelas câmeras da Semob. Duas mortes por conversão à esquerda, em que o veículo não viu a moto em sentido contrário e acabou colidindo frontalmente com a motocicleta. Dois motociclistas faleceram em um acidente com um caminhão em movimento, um bateu na traseira e o outro na lateral, e uma morte recente foi um atropelamento de um caminhão sobre um ciclista. A gente tá apurando ainda as causas desse acidente”, diz.

Consequentemente, de 1º de janeiro a 10 de agosto de 2023, foram 68 acidentes no Contorno Sul, sendo cinco mortes no lugar. Já no mesmo período do ano passado, foram 65 acidentes e quatro mortes no local. Em 2021 o número de acidentes foi 40 e não houve mortes. Em 2020, foram registrados 43 acidentes e apenas uma morte no lugar. Em 2019, foram 55 acidentes e também não houve mortes. E, por fim, em 2018, foram 43 acidentes e sem mortes no local.

INTERVENÇÃO

Para Purpur o que pode tirar o tráfego pesado de circulação no Contorno Sul é a construção do Contorno Sul Metropolitano. “Esse projeto está em andamento e deve começar em breve, mais ao lado oeste da cidade. Não está contemplado ainda o início imediato desse trecho que desafogaria o Contorno Sul. É uma obra difícil de fazer, a duplicação do anel viário, ali existem as torres de transmissão de energia elétrica que impossibilitam a duplicação do contorno. Isso só vai ser resolvido num futuro quando essas torres forem unificadas, ou fazer como Curitiba fez, de colocar os cabos subterrâneos ao longo da avenida.”

Maynara Guapo
Foto – Reprodução

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