Maringá registrou 166 incêndios ambientais neste ano, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Além disso, nove em cada 10 são causados por interferência humana. Nesta época do ano, a quantia de ocorrências ambientais é maior devido ao clima mais seco.
Até o momento, o 5º GB atendeu 522 ocorrências na região de Maringá, que engloba Sarandi, Nova Esperança, Campo Mourão, Goioerê e arredores.
Diariamente, o Corpo de Bombeiros atende alguma situação de incêndio ambiental. Segundo o subtenente Castro do 5º GB, quando a corporação chega no local, é possível perceber uma ocorrência que teve início por causa humana, como a limpeza de terrenos. “Apesar de nós termos passado alguns períodos de chuvas recentes, a vegetação ainda se encontra seca, ela não se recuperou totalmente do período do inverno que nos encontramos ainda. Então, é muito comum que a vegetação se encontre seca e propícia a propagação de incêndios ambientais. A principal identificação é que se trate de limpeza de terreno.”
Ainda segundo ele, no mês passado um incêndio em um terreno vizinho terminou com quatro viaturas da Polícia Militar incendiadas.
Em todo o Paraná existe a Operação Quati João, focada no combate a incêndios ambientais, que tem como mascote o quati, justamente por representar os animais que são vítimas das ocorrências.
Causar incêndios, mesmo que sem querer, é crime, com pena de dois a quatro anos e multa de varia entre R$ 5 mil e R$ 50 milhões, dependendo do número de hectares afetados pelo fogo e dos prejuízos causados à fauna e à flora. A orientação é de que a população acione o Corpo de Bombeiros pelo 193 quando ver algum foco de incêndio.
Maynara Guapo
Foto – Reprodução
