O Ministério dos Transportes estuda o lançamento de parcerias público- privadas (PPPs) para colocar em funcionamento sete linhas de trens regionais, um deles entre Maringá e Londrina, o nomeado Trem Vermelho. Divulgado há 14 anos por iniciativa do Governo do Estado, o estudo foi usado politicamente e eleitoralmente em vários pleitos por muitos políticos, porém, acabou engavetado no governo Michel Temer.
O trem entre Maringá e Londrina começou a ser discutido em 2009, no governo Roberto Requião, quando as universidades estaduais do Paraná foram convidadas pelo então presidente da Ferroeste, Samuel Gomes, a debater sobre o tema juntamente com prefeitos e secretários das cidades que poderiam ser beneficiadas com a volta do transporte de passageiros por via férrea.
Além disso, as PPPs a serem apresentadas pelo governo Lula englobam Brasília (DF)-Goiânia (GO), Pelotas-Rio Grande (RS), Duque de Caxias-Itaboraí-Niterói (RJ), Salvador-Feira de Santana (BA), Fortaleza-Sobral (CE) e São Luís-Itapecuru Mirim (MA).
Então, um perfil no Facebook foi criado em 2012 para cobrar o investimento em ferrovia na região. O governo quer aproveitar ferrovias que já existem para o transporte de cargas, mas que estão subutilizadas ou até mesmo em estado precário de manutenção. O intuito é implementar as futuras linhas de passageiros. Para isso é preciso investimentos bilionários na recuperação e modernização das estradas de ferro.
Atualmente, além de trens de turismo em distâncias curtas, há somente duas linhas regulares de passageiros: a Estrada de Ferro Vitória-Minas, entre Belo Horizonte e a capital do Espírito Santo, e a Estrada de Ferro Carajás, entre São Luís (MA) e Parauapebas (PA).
Maynara Guapo
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