Em Maringá médica foi vítima de uma tentativa de latrocínio quando parou seu carro em frente à casa da avó na Zona Norte da cidade.
A médica Thayani Garcia Silva, de 27 anos , estava em um jantar familiar em sua residência e por volta das 22hs de sábado saiu para levar a avó na casa dela no Jardim Paulista, onde morreu com um tiro no tórax. A médica estacionou o carro, esperou que a avó descesse e quando a idosa já tinha entrado, foi surpreendida por dois homens que surgiram à sua frente de armas em punho. Thaiany não obedeceu a voz de assalto, tentou escapar, mas quando acelerou o carro um tiro estourou o para-brisa e a atingiu. Ela ainda dirigiu por alguns metros até bater na grade de uma residência vizinha e morrer com as mãos no volante.
O primo Jackson Vinícius da Silva, de 29 anos, estava dentro de casa e quando ouviu o tiro, saiu para ver o que estava acontecendo e foi alvejado por um dos assaltantes. Ele foi levado pelo Samu em estado grave para o Hospital Metropolitano de Sarandi. A Polícia Militar foi acionada e menos de 24 horas depois prendeu os dois suspeitos. João Vitor Viana de Rocco, de 22 anos e Mateus da Silva Nunes, também de 22 anos, foram presos na tarde de domingo. Mateus foi preso em sua casa, que fica próximo ao local onde ocorreu o crime. A pistola ponto 40 utilizada estava com ele e foi apreendida.
Mateus negou a autoria do crime mas confessou ter emprestado a arma para João Vitor, que efetuou os disparos. Segundo o delegado Luiz Henrique Vicentini, o preso em Mandaguaçu confessou ter atirado na médica. Ele se justificou dizendo que quando ela acelerou o carro teria vindo na sua direção e que desviou e fez o disparo. Relatou ainda que ele e mais dois parceiros estavam em um bar das proximidades bebendo e como acabou o dinheiro, decidiram sair para assaltar alguém e conseguir mais dinheiro para continuar a bebedeira. João Vitor foi preso em Mandaguaçu e o terceiro indivíduo, ainda não identificado, continua foragido. Os dois jovens presos contam com extensa ficha criminal.
Thayany era natural de Ji-Paraná (Rondônia) e se formou em medicina no Paraguai. Ela estava em Maringá fazia apenas dois meses e há 10 dias estava com o revalida nas mãos, apta a exercer a profissão. O corpo foi velado no final de semana no Prever , em Maringá e ontem foi trasladado para Ji-Paraná onde seria sepultado.
Redação JP
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