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O futuro do trabalho e as máquinas inteligentes

No Fórum Econômico Mundial, em Davos, que teve como tema “A Quarta Revolução Industrial”, foi projetada uma perda líquida de 5 milhões de empregos, em quinze economias que correspondem a 67% da força de trabalho global em consequência da expansão das tecnologias emergentes no setor produtivo e que os setores administrativos e de escritórios serão os mais afetados.

O relatório sobre o futuro do trabalho ainda destaca que todas as indústrias terão algumas funções automatizadas, sendo que algumas terão mais impacto do que outras como aquela relacionadas com a medicina que será impactada pelo avanço da telemedicina, seguida pelos setores de energia e indústria, construção e extração, entretenimento, e ainda, o setor jurídico. Os setores de negócios e operações financeiras, gestão, computação, arquitetura e engenharia, vendas, educação e treinamentos como um todo terão um crescimento de 2 milhões de empregos e haverá uma maior demanda por especialistas em “big data”, desenvolvedores de Inteligência Artificial (IA) e outras tecnologias emergentes e, também, por vendedores especializados.

As mulheres poderão ser mais afetadas com o declínio dos setores administrativos, escritórios e vendas. A mulher irá perder cinco empregos para ganhar um, enquanto os homens ganham um emprego perdendo três graças ao avanço tecnológico. O Fórum Econômico Mundial, em Davos, informa que a curva do avanço tecnológico se desenvolve em proporções exponenciais, quebrando diversos paradigmas como aconteceu na genética com o sequenciamento do genoma, e com a Inteligência Artificial (IA) a qual promete promover uma das maiores revoluções nos próximos anos.

Por ser uma tecnologia adaptativa, a IA pode ser usada para resolver problemas de grandes proporções. O seu desenvolvimento é motivo de preocupação para qualquer indústria e para a sociedade. A tecnologia ameaça assumir o protagonismo no setor produtivo transcendendo a sua utilidade apenas como “meio” para uma autonomia quase total em algumas tarefas. O Fórum informa que, também, a automação vai abranger tanto máquinas inteligentes como também a computorizarão de tarefas complexas nas organizações. A sua adesão pelas empresas trará vantagens em função da incapacidade dos trabalhadores humanos em algumas tarefas, como também redução de custos e direitos trabalhistas (a máquina não recebe salário). Para estes trabalhadores humanos será necessário o surgimento de novas formas de trabalhos para evitar uma catástrofe humanitária de gigantescas proporções.

A escala é massiva: quase metade (47%) de todos os trabalhos nos Estados Unidos e 35% na Grã-Bretanha estarão suscetíveis à automatização da tecnologia nas próximas duas décadas de acordo com o The Economist e pesquisadores da Universidade de Oxford. A Consultoria McKinsey relatou que 140 milhões de trabalhadores poderão ser substituídos por automatizados pela tecnologia num curto espaço de tempo. Nas fábricas do futuro a quantidade de robôs trabalhando no lugar de operários irão se multiplicar a cada ano e já existem pesquisas que mostram como algumas profissões podem desaparecer por conta disso. É possível imaginar que as fábricas do futuro contarão cada vez menos com a presença de seres humanos na linha de produção. Fábricas automatizadas e robotizadas significam indústrias com cada vez menos gente. Em três décadas foram eliminados 6 milhões de postos de trabalho industriais nos Estados Unidos fazendo com que o emprego nas fábricas atingisse o patamar da década de 1940. Os empregos que envolvem funções repetitivas vão desaparecer rapidamente nos próximos anos.

Nos países ricos, estima-se que 25% de todas as funções na indústria deverão ser substituídas por tecnologias de automação em cinco anos. No mundo, a estimativa é que 60 milhões de postos de trabalho em fábricas sejam eliminados  O grande desafio para o crescimento econômico nos próximos anos COMO DESENVOLVER NOVOS EMPREGOS para uma população maior do que a que temos hoje, e principalmente não haja um declínio grande na classe média, uma vez que com uma classe média fraca, o consumo geral também diminui, e a economia entra em colapso.  É difícil acreditar que as projeções de Davos, Oxford e McKinsey estejam completamente equivocadas. O avanço tecnológico gerará inevitavelmente consequências.

Mais do que nunca, a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL deverá estar presente para ajudar no trabalho, na liderança e nas novas formas de atuação para que novos postos de trabalho surjam, mesmo com toda essa loucura das máquinas inteligentes invadindo o mercado.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

  • Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros…  compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
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