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Vigilantes de creches e escolas de Maringá não recebem desde julho

Mais de 30 vigilantes que trabalham em escolas municipais e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Maringá continuam sem receber o salário desde julho. Outra reclamação é que a empresa que os contratou, a H Seg Vigilância e Segurança Patrimonial não demonstra interesse em resolver o problema.

A H Seg é uma das empresas terceirizadas contratadas pela prefeitura depois de uma onda de ataques a creches e escolas em várias regiões brasileiras. De acordo com a municipalidade, o pagamento da empresa pela prestação dos serviços foi feito na totalidade, conforme previa o contrato. As relações empregatícias são de responsabilidade da empresa.

Desse modo, o Sindicato dos Vigilantes de Maringá pediu apoio da Câmara de Vereadores para cobrar da prefeitura a responsabilidade a respeito das empresas terceirizadas, como é de costume em qualquer órgão público.

Para o vereador Alex Chaves, líder do prefeito na Câmara, a prefeitura precisa fazer o que manda a lei: desqualificar a empresa para que ela não preste mais serviço e não engane mais ninguém. Ele sugeriu ainda que seja analisada a informação de que terceirizadas para a vigilância na Educação estariam pagando abaixo do piso da categoria.

O vereador Paulo Biazon recordou que a prefeitura faz o acompanhamento do trabalho das terceirizadas, por isso, deve ter ficado sabendo desde o começo sobre os atrasos de pagamentos e deveria ter tomado providências. “Qual órgão da prefeitura é responsável pela fiscalização das obrigações trabalhistas? Foi verificado se a empresa estava pagando registro em carteira, FGTS e salário em dia? Quais providências foram tomadas quando a prefeitura foi informada que os pagamentos não estavam acontecendo?”

Da Redação
Foto – Reprodução

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