A cada uma hora e meia uma pessoa morre afogada, segundo dados da região levantados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Assim como no Brasil, crianças de até 14 anos estão entre as principais vítimas, sendo que o afogamento é a segunda maior causa de morte no país entre pessoas nesta faixa etária. No final da primavera e ao longo do verão, período mais quente do ano, quando aumenta a procura por piscinas, praias e rios, chega o momento também de trabalhos de prevenção ao afogamento.
Diante disso, para alertar a respeito dos riscos e a prevenção, escolas de natação do Núcleo Setorial de Academias e Escolas de Natação (Nusa) e o Samu começaram desde ontem até o próximo sábado (25) a divulgação da atitude nacional de conscientização “Piscina+segura”, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático em Maringá (Sobrasa).
Na ação, haverá um esforço coletivo das academias e do Samu de divulgação de medidas de prevenção por meio de informativos, redes sociais e conversa com o público nas academias. Ao todo são cinco principais iniciativas que ajudam a diminuir os riscos de afogamentos: atenção 100% na criança; guarda-vidas presente; urgência – saiba agir; acesso restrito – cerque a piscina; sucção – use ralos antissucção; e meios de interrupção da bomba.
De acordo com Karina Miyaki da Silveira, integrante do Nusa, as academias e o Samu produziram material informativo com atitudes que as pessoas podem tomar para evitar afogamentos das crianças. “As situações mais comuns envolvem ambientes não monitorados e sem supervisão”, diz.
Da Redação
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