Estamos entrando no período onde já começa novamente a aparecer no radar a próxima campanha eleitoral e a conversa de “botequim” já foi mais apaixonada por política, hoje divide o espaço com futebol, corrupção, economia, “burradas” de muitos governantes que todos conhecem, violência e tantas outras coisas… como se tudo isso não dependesse de política.
Aí vem o “bacana” e diz que não entra em política porque lá só tem gente que não presta, que não “se mete” em política, que é tudo corrupção, que é a mesma panela de sempre… Como é que vamos mudar a situação de um país, de uma comunidade se os bons não querem participar? Isso é miopia de mercado, pessoas que tem credibilidade e um enorme talento, mas que não estão enxergando além do próprio umbigo.
Afinal, como é que se constrói uma nação sem passar pelo caminho da política? Se você discutir trabalho, educação, saúde, violência, menores abandonados, violência doméstica, coisas boas e ruins, tudo passa pela política de uma cidade, de um estado, de um país e se queremos o melhor precisamos incentivar os melhores a participar.
Até creio que no governo passado a participação em assuntos de política ganhou grande relevância, patriotismo, essas coisas da nossa vida cotidiana que até substituíram o assunto futebol nas rodinhas.
Sei que há principalmente o descrédito das pessoas. Mas vamos lá, o título desta matéria sugere o que acontece frequentemente em terra verde amarela. Segundo o guru do marketing mundial, Alvin Tofler, o analfabeto do terceiro milênio será aquele que não souber aprender, desaprender e reaprender. Transformando um pouco deste pensamento para a política, setor tão vital para a existência de uma nação, para a economia de um país, para o bem-estar dos cidadãos, pensei que o pior analfabeto é o analfabeto político.
Bem, vamos as diferenças sobre o analfabetismo. O absoluto é uma situação grave e limitante, que dificulta enormemente a participação do indivíduo na sociedade. Já o analfabetismo funcional diz respeito à falta de habilidades suficientes para compreender e utilizar a leitura e a escrita de forma adequada em situações do cotidiano.
No caso do analfabeto político, ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, do frango, da carne, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio, tudo depende de política e “parece que não sabe” num mundo de “faz-de-conta” que tudo o que existe na vida depende de decisões políticas ou há interferência dela. Via de regra, veja o que aconteceu na última eleição agora na Argentina, elegendo Milei candidato de ultradireita pela enorme insatisfação popular com a situação atual.
Por aqui vejo o analfabeto político tão “ignorante” que se orgulha de estufar o peito dizendo que odeia a política. E tem muita gente boa classificada como tal. Não sabe o “mal esclarecido” que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o lacaio das empresas, sejam elas nacionais, estatais, muito nacionais ou multinacionais.
Quem critica e não faz nada é tão culpado quanto quem está errando.
Tem muita gente que peca por ação, isto é, erra, mas dá a cara para bater… outros erram por omissão, esses são os piores. São sempre pedra na vidraça. O perigo? É quando estes assumem o poder! É assim, uns chegam e perguntam sobre o que está acontecendo, outros perguntam o que foi que aconteceu e a grande maioria não faz nada, não participa. Se fosse uma empresa, quebraria.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!
- Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros… compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
