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HPM solicita reconsideração da tutela antecipada

O Hospital Psiquiátrico de Maringá (HPM) solicitou à justiça para reconsiderar a tutela antecipada, para reabrir o espaço, retornando então as atividades. O pedido se deve a perda de R$ 7,5 milhões em repasses anuais do Ministério da Saúde referentes a leitos de média e alta complexidade em psiquiatria.
O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, Marcio Augusto Matias Perroni estabeleceu a remessa dos autos para o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Maringá, Nicola Frascati, que vai averiguar o pedido de tutela, enquanto o mérito da ação judicial que contesta a decisão administrativa da prefeitura não é julgado.
O vice-presidente do HPM, Maurício Parisotto explica que espera que o juiz entenda a situação do Hospital. “A cada dia que permanecemos fechados, mais grave fica a situação financeira do Hospital. Além da manutenção do espaço, estamos perdendo convênios que serão difíceis de retomar mesmo com a reabertura. Outro ponto é que não estamos recebendo recursos que poderiam ser empenhados na melhoria da estrutura física do Hospital, para levar um melhor atendimento à população.”

Desde que o Hospital Psiquiátrico de Maringá fechou foi quase R$ 1 milhão em destinação de verbas que não puderam ser usadas pela gestão para oferecer melhorias físicas e estruturais no lugar. A perda desses recursos resulta em dano de difícil reparação ao espaço, que busca essas melhorias.

Na remessa do magistrado, ele revela o indeferimento da primeira solicitação que havia sido realizada de tutela de urgência e da suspensão da audiência de conciliação entre a Prefeitura de Maringá e o HPM. O vice-presidente do hospital ressalta, contudo, que neste momento existem novos fatos que comprovam a urgência de antecipação da tutela em relação ao mérito.

Da Redação
Foto – Reprodução

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