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Orçamento de Maringá para 2024 é analisado

No decorrer dos anos, diversos aspectos mudaram em Maringá, desde orçamento, índices e crescimentos. Um levantamento feito pelo Maringá Post mostrou que Maringá na administração de Ulisses Maia cresceu mais do que a infração. Considerando-se valores absolutos em oito anos o orçamento da Cidade quase dobrou, de R$ 1.394.842.974,00 para R$ 2.758.976.000,00, considerado um aumento de 97%. Em um período compreendido de inflação de 54,1% (IPCA-15, com referências em agosto de cada ano), o aumento no orçamento foi de 28%, acima da inflação.

Já a proporcionalidade de gasto com pessoal também cresceu. Em 2016 a previsão era de que 45% do orçamento fosse usado para pagamento de pessoal. Oito anos depois esse gasto compromete 50% do orçamento. Empréstimos também estão mais presentes nos orçamentos. A dívida consolidada, ou seja, aquela com vencimento superior a 12 meses saiu de R$ 143 milhões para R$ 533 milhões.

Com isso, o valor à época, atualmente corrigido pela inflação seria de R$ 220 milhões. Isso representa um aumento de 141%, considerando a inflação e de 272%, desconsiderando-a. Assim, o município mais que dobrou a dívida consolidada em oito anos, mesmo considerando a inflação. Em 2016, a dívida consolidada correspondia a 10,27% do orçamento total, enquanto no ano que corresponde a 19,33%.

Já o número de secretarias, em 2016 eram 24 e atualmente são 32, ou seja, um aumento de 33%.

O orçamento da saúde em 2016 foi de R$ 378 milhões. Esse valor, ainda que corrigido, em R$ 583 milhões, é menor do que os R$ 654 milhões previstos para 2024.

Apesar disso, a participação da saúde no orçamento era maior: 27% em 2016, ante 23% no ano que vem. Na educação, a proporção de investimento em relação ao orçamento se manteve estável em 18%. Em 2016, a Cidade destinou R$ 260 milhões para a pasta, um valor que em cifras atualizadas seriam de R$ 401 milhões, enquanto em 2024 o orçamento previsto é de R$ 519 milhões.

Em 2015, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estava em 7,1. O número mais recente é de 6,5, em 2021. A nota mais alta alcançada pela gestão Ulisses Maia, que alegou que a meta era nota 8 para o índice foi de 7,2, em 2019.

Da Redação
Foto – Reprodução

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