Início Policial Mata mulher asfixiada com a possível ajuda da cunhada menor

Mata mulher asfixiada com a possível ajuda da cunhada menor

O casal estava brigando e uma adolescente de 15 anos teria interferido e ajudado o cunhado a matar a própria irmã asfixiada.

Edivan Fagundes de Lima, de 26 anos, foi preso em flagrante e confessou o crime de feminicídio, ocorrido ontem de madrugada no Jardim Bom Pastor, em Sarandi. Com a participação da cunhada de apenas 15 anos, ele matou Isabella Victória de Andrade Silveira, de 22 anos. A irmã teria apertado o pescoço de Isabela com um plástico.  Quando uma viatura da Polícia Militar chegou à cena do crime, a menor estava com os braços enlaçados no pescoço da vítima e Edivan, abraçando as duas.

Interrogada depois, a menor disse que avistou a irmã discutindo com o marido e  decidiu pegá-la pelo pescoço.  Mas disse que quem matou foi Edivan. O cunhado da adolescente foi preso em seguida e não negou a autoria do crime. Ele disse que o motivo da briga seguida de morte foi traição. “Não suportei e matei ela”, confessou. Ele mandou a cunhada ficar segurando o pescoço da esposa, àquela altura já morta, com o objetivo de convencer os policiais de que a adolescente é que teria matado a irmã.

O delegado Adriano Garcia ouviu a menor e disse estar convencido de que Edivan tentou enganar a polícia, atribuindo o crime à menor para se livrar da prisão. “Ele foi preso em flagrante e deverá ser denunciado por feminicídio, corrupção de menor e fraude processual”, informou o delegado de Sarandi, Adriano Garcia, que conduz o inquérito policial.

A suspeita é de que a menor teria mentido para inocentar o criminoso, como era plano dele. A menina disse que avistou a irmã discutindo com o marido e que ele segurava as mãos dela. Foi então que aproveitou para enforcar a irmã, utilizando um pedaço de plástico. De acordo com os policiais militares que atenderam a ocorrência, a menor chegou a dizer que trocou mensagens com o cunhado e que teria tido momentos íntimos com o mesmo. O corpo de Isabella Victoria foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maringá. Apesar de jovem, o casal tinha dois filhos. As crianças foram entregues ao Conselho Tutelar que as encaminharam para a casa de parentes da vítima, em Ponta Grossa.

Redação JP
Foto – GMC

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