Início Policial Pena de matadores de mulher somam 100 anos de prisão

Pena de matadores de mulher somam 100 anos de prisão

O que apertou o gatilho para matar Jhonatan Felipe, o “Jow Jow” ,  na frente da mulher e do filho de dois anos,  foi condenado à pena máxima.

Cinco homens sentaram no banco dos réus no júri popular que lotou o Fórum de Sarandi terça-feira. A soma das penas chega  a 100 anos de reclusão. Só um, que não teve participação direta, pegou pena leve, a ser cumprida em regime aberto. Os demais foram condenados a pagar pelo crime em regime fechado, com pena de 30 anos para o que efetuou os disparos à queima roupa dentro da casa da vítima e ante os gritos de desespero  da esposa e da criança, que estava nos braços dela.

Os condenados foram: Lucas dos Santos , o “Caixote” , autor dos disparos (30 anos de cadeia em regime fechado);  Lucas Loan Ferreira Schukes,  vulgo “Lucão” ( condenado a 26 anos de prisão em regime fechado); Caio Cieczinski Lopes ( 21 anos de prisão em regime fechado) ;  Leandro Rosa de Queiroz,  vulgo “Lê Cadela” ( condenado a 19 anos de prisão em regime fechado) e  André Gustavo de Jesus,  vulgo “Chiquinho (4 anos  em regime aberto ). A pena menor de André Gustavo se deveu ao fato dele ter colaborado com as investigações por meio de uma delação premiada. A morte de Jhonatan teve o envolvimento de um sexto indivíduo. Trata-se de Leandro Felipe da Silva Marculino, assassinado em janeiro de 2022, também em Sarandi.

O assassinato de   “Jow Jow”  ocorreu em  19 de março de 2021. Os criminosos invadiram a residência da vítima, que tinha extensa ficha criminal por envolvimento com o tráfico de drogas, e a mataram com 20 tiros. O cachorro da família também foi baleado e  morto durante a ação criminosa. A quadrilha entrou na casa após derrubar o portão com o  automóvel que ocupavam. De acordo com a Polícia, Jhonatan Felipe era considerado um criminoso de alta periculosidade e era investigado por vários homicídios ocorridos na Região Metropolitana de Maringá. Dois anos depois de “Jow Jow” ser executado, a mulher dele, Cleiciane Aparecida Evangelista, de 29 anos, foi baleada em sua casa, no Jardim Esperança. Ela estava com o pai João Maria Evangelista, de 56 anos,  que tentou protegê-la e foi morto.

Redação JP
Foto – Blog do Almenara

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