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Maringá entra em epidemia de dengue

Maringá está em epidemia de dengue, por causa do crescente número de casos da doença semana após semana. Consequentemente, em uma semana a quantidade de casos praticamente dobrou no município, eram pouco mais de 400 uma semana atrás. Atualmente, são 729. O total de casos confirmados chega a 2.950.

Além do trabalho preventivo com os agentes de combate às endemias, a Cidade tem fortalecido a fiscalização nos imóveis. De acordo com o 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024 a maioria dos focos do mosquito está nos quintais das casas.

Em 2023 foram realizadas 177 notificações aos responsáveis dos imóveis, o que se transformaram em 52 multas, no valor total de quase R$ 60 mil. Neste ano já foram feitas 68 notificações e 10 multas em função de terrenos sujos, com mato alto ou piscinas que não estão bem cuidadas.

“Nós viemos de um período em que já tivemos mais de quatro semanas consecutivas de aumento e isso mostra para a gente que a tendência é que haja uma transmissão sustentada. Então, nas próximas semanas nós vamos ver aumento nos casos de dengue em Maringá e a gente precisa tomar uma medida e que a população contribua. O Poder Público está fazendo o papel dele, mas a população tem que ajudar também”, diz o gerente de Zoonozes da Secretaria de Saúde, Eduardo Ribeiro.

Ainda segundo ele, é preciso evitar que chegue em uma situação de emergência. “Essa situação de emergência ainda não ocorre em Maringá em decorrência da capacidade do atendimento público.”

MULTA
O valor da multa aplicada nos imóveis é de R$ 1 mil, podendo aumentar em uma vez e meia em casos de reincidência. O município informa que muitas situações quando não são resolvidas com a multa ou com a orientação e notificação dos fiscais, os casos vão para a justiça.

Nos casos de imóveis vazios, os fiscais colocam uma escada, mesmo que do lado de fora, conseguindo observar a situação dentro do local, notificando e multando, acionando a justiça se for necessário. Em Maringá existe uma casa que está vazia há algum tempo e o responsável já foi multado 12 vezes. Recentemente, foi feita uma limpeza no lugar, mas a piscina continua acumulando água.

Com isso, segundo a fiscalização, se a piscina não serve mais para uso, a orientação é para que seja feito um furo para escoar a água ou que a piscina seja aterrada.

ORIENTAÇÕES
Além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte. É recomendado o uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão, remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos e a vedação dos reservatórios e caixas de água, desobstrução de calhas, lajes e ralos.

Da Redação
Foto – Reprodução

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