O antigo aeroporto de Maringá, situado na avenida Gastão Vidigal deverá virar um museu. A escolha do projeto para reforma do local será feita por meio de um concurso público. A organização será realizada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Segundo a publicação no Diário Oficial da última terça-feira, a entidade foi contratada pelo município por R$ 174 mil, ficando responsável pela elaboração e assessoramento do concurso nacional de arquitetura para o novo espaço, o Museu Histórico Hélenton Borba Côrtes.
O museu foi criado em 1996 com o objetivo de preservar e divulgar a história de Maringá. Atualmente, está instalado dentro do Teatro Haddad. O museu se divide em duas partes: no térreo ficam as exposições de arte de artistas locais ou vindos de fora e no 1º andar ficam as exposições históricas, que consistem em mostrar periodicamente parte do acervo do museu, com o propósito de levar a reflexão sobre a história do município, o papel dos homens e mulheres pioneiras em um tempo de desafios e desbravamento pioneiro.
As exposições são montadas com peças e documentos do acervo adquiridos com a doação realizada pela própria população e se constituem nos mais diferentes suportes, como documentos escritos e iconográficos, tais como arquivo de jornais, revistas, fotografias, livros, objetos pessoais, quadros, fitas cassetes, além de VHS com entrevistas e depoimentos de pioneiros, compondo um acervo de cerca de12 mil itens.
TOMBAMENTO
A Secretaria de Cultura decretou o tombamento da chaminé da Sanbra. O decreto 385/2024, foi publicado em Diário Oficial. Agora, a chaminé faz parte da lista dos mais de 20 itens do patrimônio histórico tombados e preservados pelo município.Para o tombamento da chaminé, foram realizados diversos estudos sob a coordenação da Gerência de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura e da Comissão Especial de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (CEPPHAC). Conforme o decreto, qualquer alteração na paisagem deverá ser comunicada ao município.
Instituída no início da década de 1960, a Sanbra delineou e integrou a história econômica e territorial de Maringá, ocupando um lugar de destaque no processamento de culturas agrícolas, bem como no processo de constituição da paisagem urbana local.
A preservação do elemento “chaminé”, pelo emprego do tombamento, é uma forma de perpetuar registros de um ciclo industrial brasileiro, paranaense e de Maringá.
Redação
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