O policial civil que foi alvo da Operação Donativo teria recebido propina para fingir que não encontrou um homem investigado por assassinato.
As apurações começaram em dezembro de 2023 após o Gaeco receber informações de que em Maringá um investigado pelo crime de homicídio teria pago propina a um policial civil para evitar que fosse encontrado e, assim, dificultar a coleta de provas contra ele. Nos crimes contra administração da justiça, corrupção ativa, prevaricação, corrupção passiva e falsidade ideológica estão envolvidos um advogado, acusado de intermediar as negociações entre o agente público e o homicida, e uma terceira pessoa, que emprestou sua conta bancária para o depósito da transação.
As ordens de prisão foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Maringá e foram cumpridas em endereços relacionados aos investigados. Com as diligências, acompanhadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, as prisões do policial civil, do advogado que fez a intermediação e de outro indivíduo aconteceu no âmbito da Operação Donativos, que tem o objetivo de investigar crimes que envolvam agentes públicos. Além das prisões, foram apreendidos armas de fogo, dinheiro, drogas e documentos.
Redação JP
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