Maringá vai participar da Marcha Nacional Pelo Parto Humanizado neste domingo (21), na praça do Teatro Reviver Magó. Mães, pais e crianças, doulas, parteiras e enfermeiras obstétricas vão se reunir, com o objetivo de conscientizar a comunidade de que há outras opções além da cesárea.
A expectativa é de que com o apoio da sociedade exista uma redução da quantia de cirurgias cesarianas feitas sem necessidade. Conforme dados do Ministério de Saúde, a cirurgia já representa 52% dos partos no Brasil, considerado um índice bem superior aos 15% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Dessa forma, a marcha reivindica que a mulher tenha o direito de escolher como, com quem e onde deve parir. Além disso, também fortalece o cumprimento da Lei 11.108, de abril de 2005, que garante que a mulher tenha preservado o direito ao acompanhante que ela desejar na sala de parto, inclusive da doula.
A ação também busca outras garantias, como a de uma gestante de baixo risco ter o direito de optar por um parto domiciliar planejado e seguro, com equipe médica em retaguarda caso necessite ou deseje assistência hospitalar ao longo do trabalho de parto.
EXAMES
O projeto de lei 16.802/2023 de autoria do vereador Cristian Maia Maninho, mudando a lei 6.503/2004, que dispõe a respeito da realização gratuita do exame de ultrassonografia obstétrica em gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) foi aprovado em primeira discussão ontem.
Assim, a proposta determina que o Poder Executivo assegurará a realização gratuita dos seguintes exames às gestantes usuárias do SUS: ecocardiograma fetal no pré-natal da gestante e ultrassonografia transvaginal durante o primeiro quadrimestre da gestação, com a realização de pelo menos dois exames. Caso seja detectada qualquer mudança que coloque em risco a gestação, o médico encaminhará a gestante para tratamento médico correto, com o intuito de salvaguardar a vida.
Da Redação
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